A Associação para a Recuperação da Memória Histórica da Estremadura (ARMHE), que mantem estreita colaboração com a URAP, assinalou uma vez mais o massacre de Badajoz pela Coluna da Morte, comandada pelo Tenente-Coronel Juan Yagüe, que se iniciou em 14 de Agosto de 1936 e fez cerca de 3.800 mortos.
A ARMEHX luta pela divulgação da verdade dos factos ocorridos em Badajoz há 86 anos, pela justiça e pela reparação, ainda que simbólica, junto das famílias, e pela recuperação e identificação das ossadas dos republicanos assassinados e enterrados em valas comuns.
Um dos primeiros jornalistas a deslocar-se a Badajoz, a 15 de Agosto de 1936, foi Mário Neves, que publicou uma série de reportagens sobre o massacre no Diário de Lisboa, muitas delas cortadas pela censura do regime fascista de Salazar.