A segunda parte da Assembleia-Geral da URAP decorreu, dia 24 de Outubro, na Casa do Alentejo em Lisboa, para apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas de 2019, com a presença de mais de 20 pessoas.
Na sessão, presidida pelo presidente da Assembleia-Geral, Levy Baptista, o presidente do Conselho Fiscal da URAP, Álvaro Contreiras, apresentou o relatório que foi aprovado por unanimidade.
O membro do Conselho Directivo da URAP César Roussado apelou aos sócios para o pagamento das quotas em atraso e sugeriu uma "contribuição especial" para fazer face, neste período de pandemia, às dificuldades que a organização atravessa por não poder levar a cabo algumas actividades.
José Pedro Soares, da direcção e ex-preso político, lembrou que no próximo sábado, 31 de Outubro, se assinala em Peniche a passagem dos quatro anos do encontro/convívio realizado na Fortaleza que exigiu que o Governo retirasse aquela cadeia do programa REVIVE e fosse edificado no local o Museu Nacional Resistência e Liberdade.
A iniciativa “Uma vitória alcançada uma luta a continuar” está este ano comprometida devido à pandemia e às restrições de circulação nesse período, realizando-se apenas simbolicamente com a presença de três ex-presos políticos.
Recorde-se que a primeira parte da Assembleia-Geral da URAP decorreu, dia 19 de Setembro, e apreciou e votou o Plano de Actividades para o ano de 2020/2021. A sessão contou ainda com troca de informações e nela foi votada por unanimidade dos sócios uma moção na qual estes “reiteram a condenação dos actos fascistas, racistas e xenófobos que ocorreram nos últimos tempos em Portugal”.


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