por Joana Meirim, Professora do Ensino Superior, investigadora em Literatura e autora da obra «O essencial sobre as três Marias
"– Prossigamos – dizemos – não é a fonte mais impura por estar longe, aí saciaremos a nossa sede. "
Maria Teresa Horta
"Bem sei que a revolta da mulher é a que leva à convulsão (...) nada fica de pé, nem relações de classe, nem de grupo, nem individuais."
Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa
Na «Terceira Carta IV», as três autoras das Novas Cartas Portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, anunciam novo tópico. Se até esta carta tinham seguido mais de perto o mote dado pelas Cartas Portuguesas de Mariana Alcoforado, convocam agora uma das questões centrais do seu projeto literário coletivo, a de escrever sobre a condição da mulher. Lemos nesta carta: »Chegou o momento em que nossa semente gerou, nossa espiral de entrepalavras se alargou, e de cada uma de nós se vem tornando menos o que fica fora, tudo sendo trazido e revisto em nossa assembleia de três; [...] Inevitavelmente, passámos de amor à história e à política [...].»


por António Avelãs Nunes, Professor universitário e Secretário de Estado em governos provisórios (1974-75)
Entrevista a Domingos Abrantes, resistente antifascista desde os 17 anos, várias vezes preso, num total de 11 anos, e um dos participantes da fuga de Caxias em 1961. Foi membro do Comité Central do PCP de 1963 a 2016. Foi deputado à Assembleia da República pelo círculo de Setúbal de 1976 a 1991, e pelo círculo de Lisboa de 1991 a 1995. Em Dezembro de 2015, foi eleito para o Conselho de Estado pela Assembleia da República, tendo tomado posse como conselheiro de Estado em Janeiro de 2016, sob a presidência de Aníbal Cavaco Silva. Cessou funções em 2022.
por António Avelãs Nunes, Professor universitário e Secretário de Estado em governos provisórios (1974-75)
por Jerónimo de Sousa, Deputado constituinte e ex-Secretário-Geral do PCP
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