Joaquim Judas, do Conselho Nacional da URAP, lembrou dia 15 de Fevereiro junto ao Mausoléu dos Tarrafalistas no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, o apelo que o revolucionário Francisco Miguel, último preso político português a sair do Tarrafal, lançou na intervenção que proferiu, em 1978, durante a inauguração do Memorial:
“Antifascista, democrata, homem progressista: quando pensares nos direitos da pessoa humana não esqueças o Tarrafal. Se queres defender a Liberdade e construir e consolidar a verdadeira democracia, faz alguma coisa para que o fascismo não possa voltar mais à terra portuguesa. O Tarrafal simboliza 48 anos de política criminosa. Nós, povo português, não podemos permitir que este crime se repita”.