O Campo de Concentração do Tarrafal, ou Campo da Morte Lenta, foi formalmente inaugurado a 29 de Outubro de 1936, com a chegada da primeira leva de 152 pessoas e esteve em funcionamento durante 18 anos, causando a morte a 32 presos políticos e deixando a saúde arruinada a muitos mais.
Inspirado nas experiências dos primeiros campos de concentração hitlerianos destinados a presos políticos, o Tarrafal, situado na ilha de Santiago, em Cabo Verde, recebeu inicialmente 79 presos que se encontravam na Fortaleza de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo, e 73 oriundos de cadeias de Portugal continental. Viajaram doze dias nos porões do navio “Luanda”.
A mais sinistra cadeia fascista para onde foram enviados desde marinheiros, da Revolta dos Marinheiros, que reivindicavam melhores condições, a comunistas e anarquistas, opositores que o governo fascista considerada de grande perigosidade, caracterizava-se por estar instalada numa zona inóspita, de condições climáticas adversas e sem água potável, com forte vigilância militar e instalações cercadas de arame farpado.


A 8 de Maio de 1945, a Alemanha nazi assinava a rendição incondicional que poria fim à II Guerra Mundial. No dia seguinte, 9 de Maio, milhões de pessoas comemoraram nas ruas o que passou à História como o Dia da Vitória.
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto celebra-se hoje, dia 27 de Janeiro, aniversário da libertação pelo Exército Vermelho soviético do campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde 1,1 milhões de pessoas foram exterminadas pelos nazis.
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