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Atenta
às violações à liberdade que se passam no País e no mundo, a
URAP expressou recentemente o seu repúdio pela tentativa em curso no
Senado da República Checa de suspender a actividade do Partido
Comunista da Boémia e Morávia e mesmo de o ilegalizar. Para os
antifascistas portugueses, este tipo de situações insere-se numa
alarmante intenção de estabelecer na Europa uma verdadeira
atmosfera de «caça às bruxas».
Para a URAP, esta manobra, curso naquele país do Leste da Europa, é uma forma intolerável de intimidação e interferência na vida interna daquele partido, para além de representar um novo e deplorável precedente do mais primário anticomunismo, para além de constituir uma clara violação dos direitos e garantias elementares de um estado democrático.
A URAP apela ao reforço da solidariedade com o Partido Comunista da Boémia e Morávia, exigindo das autoridades checas o respeito pela liberdade e pela democracia. Caso contrário, muitas vozes se farão ouvir contra as suas intenções e campanhas contrárias à liberdade e à actividade política dos comunistas e de todos quantos lutas pela democracia, o progresso social e o socialismo.
Em sentido contrário, o supremo tribunal da República Checa considerou infundado o pedido de ilegalização da Juventude Comunista. A decisão foi tomada após vários recursos judiciais e de uma abrangente campanha internacional.