A URAP vem por este meio expressar o seu mais vivo pesar pelo
morticínio ocorrido em Oslo na Noruega no 22 de Julho passado.
Totalizando praticamente uma centena de mortes, para além de número
indeterminado de feridos e desaparecidos, na sua maioria jovens, as
acções ocorridas na capital norueguesa só podem merecer a nossa
condenação e repúdio.
Segundo as informações divulgadas publicamente terão sido ideais inspiradores de extrema-direita e fascistas, onde os ódios e a xenofobia se conjugavam com a rejeição da partilha da vivência comum na sociedade que motivaram os ataques perpetrados por alguém que não podemos deixar de situar num caldo cultural e numa conjuntura marcada por opções políticas que têm sucessivamente penalizado os povos e os trabalhadores e motivado uma maior permeabilidade das populações a discursos e ideias de rejeição e exclusão de outras culturas, povos, crenças ou ideias políticas.
É por isso que a URAP entende dever alertar para os reais perigos que se adensam na Europa e no mundo actuais, com regressões civilizacionais em curso e a ameaça aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos que recorrentemente se aprofundam sempre que ocorrem situações como a que aqui referimos.
Como sabemos a Humanidade já provou ao longo da história que têm sido os ideais de liberdade, democracia, justiça social, progresso e solidariedade que têm permitido os avanços civilizacionais nas áreas do trabalho, justiça, segurança social, educação, saúde, cultura entre outros. É por esses que a URAP se continuará a bater como no passado, defendendo em Portugal as conquistas de Abril e o desenvolvimento do nosso País ao serviço da sua população.
- Notícias