
O nome de João Honrado integrava sempre as campanhas de solidariedade com os presos políticos e pela amnistia desenvolvidas em Portugal e no estrangeiro. João Honrado, um dos mais destacados militantes comunistas alentejanos, filiou-se no PCP em 1950 e em Dezembro de 1955 passou à clandestinidade, como funcionário deste partido, para dirigir as lutas do sector estudantil de Coimbra em 1958/1962 e as greves operárias e dos pescadores da região do Porto.
Foi empregado de escritório, jornalista e publicista e após o 25 de Abril fez parte da Comissão de Extinção da PIDE/DGS e foi deputado à Assembleia Constituinte pelo círculo eleitoral de Beja. João Honrado, natural de Ferreira do Alentejo, assumiu durante anos a direcção do jornal “Reforma Agrária” e em 1980 interveio junto dos municípios do distrito de Beja para que criassem uma associação que adquirisse o título do “Diário do Alentejo”, que se encontrava em situação de falência.
Trabalhou, sempre ligado ao sector da Informação nas câmaras municipais de Odemira, Serpa e Mértola.
Mais tarde, em Beja, foi co-fundador da Cooperativa Cultural Alentejana, de que foi o primeiro presidente, e o jornal “Alentejo Popular”.
Tem vários livros publicados e inúmeros artigos dispersos em jornais regionais.