 Residentes de Mafra, Loures e Lisboa deslocaram-se dia 1 de Julho ao Museu do Aljube, numa visita guiada organizada pela URAP.
Residentes de Mafra, Loures e Lisboa deslocaram-se dia 1 de Julho ao Museu do Aljube, numa visita guiada organizada pela URAP.
A visita foi acompanhada por um guia do Museu e por Eugénio Ruivo que relataram aos presentes o dia-a-dia dos milhares de presos políticos que estiveram naquela cadeia do fascismo.
Os "Curros" (celas escuras, com a dimensão de 2mx1,5m de largura) para onde iam os presos à espera que o telefone tocasse para irem ser torturados na sede da PIDE, na Rua António Maria Cardoso, o trabalho da imprensa clandestina - O Avante e outras publicações -, com desenhos da pintora Margarida Tengarrinha, companheira do pintor José Dias Coelho assassinado pela PIDE em Alcântara nos anos 60, foram mostrados à delegação presente.
 Tiveram ainda oportunidade de ver notícias cortadas e retalhadas pelo "lápis azul" da censura para que os portugueses não tivessem conhecimento da realidade, uma fotografia do ditador Salazar com o nazi Mussolini e de jovens da Mocidade Portuguesa (MP) ao lado de jovens nazis alemães.
Tiveram ainda oportunidade de ver notícias cortadas e retalhadas pelo "lápis azul" da censura para que os portugueses não tivessem conhecimento da realidade, uma fotografia do ditador Salazar com o nazi Mussolini e de jovens da Mocidade Portuguesa (MP) ao lado de jovens nazis alemães.
A colaboração da CIA com a PIDE no refinamento dos métodos de tortura aplicada aos presos antifascistas consta igualmente da exposição e, ao mesmo tempo, podem-se ver fotos da imprensa clandestina feita à mão, nas várias cadeias, com o símbolo do PCP, e imagens de uma casa clandestina onde era feita a imprensa.
Por outro lado, há ainda documentos sobre a Guerra Colonial, como problema politico, que levou ao surgimento do Movimento das Forças Armadas, e do livro "Rumo à Vitória", de Álvaro Cunhal.



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