Cinco anos volvidos após a grande mobilização de democratas e antifascistas junto ao Forte de Peniche visando a reversão da decisão governamental de entrega daquele local a privados para fins hoteleiros, que contribuiu para a criação do Museu Nacional Resistência e Liberdade, a URAP organizou um encontro/convívio, dia 30 de Outubro, que contou com a participação de cerca de 300 pessoas.
Na ocasião, a URAP apresentou igualmente a 2ª edição do livro “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo”, posto à venda pela primeira vez naquele mesmo lugar, uma obra que presta homenagem às mulheres que foram presas pelas sucessivas polícias políticas da ditadura fascista e que fornece informação sobre a situação e estatuto das mulheres nesse período.
Os activistas e amigos da URAP presentes no Forte de Peniche vieram de diversos pontos do país, nomeadamente Alenquer, Amadora, Aveiro, Bobadela, Braga, Cacém, Lisboa, Marinha Grande, Mem Martins, Queluz, concelho de Loures e Vila Franca de Xira ; e de concelhos da Península de Setúbal como Almada, Baixa da Banheira, Barreiro, Moita e Seixal; e também de Évora e Montemor-o-Novo.


O historiador Luís Farinha considerou, numa sessão realizada na Torre do Tombo, a obra “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo”, um tributo directo à memória e à verdade, um memorial das vítimas do fascismo, em livro” que “não sendo um livro de História é, contudo, um contributo precioso para um estudo histórico que lhe venha a suceder”.
Conhecer “o massacre de Badajoz em 14 de agosto de 1936”, após a ocupação da cidade pelas tropas nacionalistas de Franco, a que se seguiu a liquidação de centenas de republicanos, anarquistas, socialistas e comunistas, foi o tema principal de uma viagem organizada pela URAP, nos dias 15 e 16 de Outubro, a Badajoz.
O Salão Nobre da Casa do Alentejo encheu-se, dia 13 de Outubro, de activistas da URAP para discutirem a situação actual da organização e do país num ponto único da ordem de trabalhos, muito abrangente.
O auditório do Museu de Aveiro/Sta. Joana foi palco, dia 18 de Setembro, da apresentação do livro “Elas estiveram nas prisões do fascismo”, que teve como oradoras cinco mulheres antifascistas: Alcina Fernandes, Conceição Matos, Fernanda Simões, Manuela Silva e Zita Leal.
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