A URAP, como organização de antifascistas e resistentes portugueses, saúda o povo chileno pela decisão, em referendo, de substituir a Constituição do país em vigor há 40 anos, elaborada no tempo da ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990), por uma lei fundamental democrática e progressista.
O referendo de domingo, dia 25 de Outubro, venceu por 78,3% de votos a favor, face a 21,7% contra, num universo de 14,5 milhões de chilenos e com uma participação eleitoral de 50% dos eleitores, apesar da pandemia de covid-19 que afastou muitas pessoas e do recolher obrigatório, que foi aliviado nesse dia. Inicialmente esteve previsto para Abril passado.O Chile tem registado nos últimos dias uma média diária de mais de 1.000 novos casos de covid-19, totalizando cerca de maio milhão de casos e quase 14.000 mortes.
As ruas de Santiago e de outras cidades chilenas encheram-se de manifestantes para celebrar a vitória do “sim”, enquanto o presidente do país, Sebastián Piñera, se congratulou com o resultado afirmando ser o “início de um novo caminho”, que culminará com um novo referendo em 2022.


Com uma capa alusiva ao 8 de Maio de 1945 – quando o povo festejava o fim da II Guerra Mundial em França e o governo colonialista francês levava a cabo um massacre nas cidades argelinas de Sétif, Guelma e Kherrata (*) - o jornal editado pela Federação Nacional dos Deportados e Internados, Resistentes e Patriotas de França publica o artigo "Resistência Antifascista em Portugal", de Marília Villaverde Cabral.
Estádio conjuntural da evolução do capitalismo e do imperialismo europeus, superado pela derrota militar do nazismo em 1945, ou proposta permanente de práxis política dos setores mais violentos da classe dominante da sociedade capitalista? Desvio incaraterístico na leitura burguesa do mundo contemporâneo, típico de uma era depressiva, ou categoria válida de interpretação da realidade política, social e cultural, aplicável a contextos muito distintos do europeu e a conjunturas posteriores a 1945, à resistência imperialista à descolonização formal, à relativa desindustrialização do Norte do fim de Novecentos, ao fim dos modelos reacionários autoritários clássicos na Europa e nas Américas?
O Senado brasileiro destituiu, dia 31 de Agosto, a presidente Dilma Roussef, eleita democraticamente, nas urnas, por 54 milhões de cidadãos.
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