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Rita Rato
Uma leitura mais curiosa sobre a história da URAP, de como se formou e com que objectivos, os vários intervenientes e resistentes, as suas ameaças e vitórias, revelam-nos um percurso singular, até mesmo se comparada com outras experiências de resistência e luta anti-fascista na Europa.


João António de Sousa Pais Lourenço é o Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão.Ganhou as eleições em 2005, concorrendo numa lista PPD/PSD-CDS/PP. A palavra de ordem de campanha: «Coragem para mudar».Do programa de candidatura constava a criação de um «Museu do Estado Novo», para «(...) à semelhança do que acontece por essa Europa fora com os campos de extermínio, educar e usar a nossa história para nosso benefício.». Nem uma palavra sobre o ditador António de Oliveira Salazar.
Entrevista publicada na edição de Abril do Jornal A Voz do Operário
Franciso Lobo
Tenho 20 anos. Não vivi o 25 de Abril. Não vivi a ditadura. Nunca senti o que foi para um jovem desenvolver-se num ambiente opressivo, esmagador e castrante de qualquer tipo de aspirações pessoais como foi o regime fascista em Portugal. Igualmente nunca cheguei a sentir a emoção, a profunda alegria e excitação de ver e sentir a revolução de Abril com tudo que ela trouxe. Os jovens de então viveram não só este momento histórico como o ajudaram a construir e como floriram com as conquistas para a democracia que não tardaram a ser exigidas e postas em prática pelo nosso povo.
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