
Vemos a causa da crise capitalista internacional afectar hoje os países do União Europeia e, especificamente, os países do sul. Isso agrava todos os problemas do povo, aumenta a pobreza e o desemprego, a miséria, que inclui uma alta percentagem da população. As principais causas da crise são a super-acumulação de riqueza nas mãos de uns poucos, o facto de que a classe trabalhadora não pode comprar os produtos que estão a ser produzidos, e os esforços dos capitalistas para manter a todo o custo os seus altos níveis de lucro. Além disso, a crise capitalista mundial agrava a concorrência entre as forças imperialistas, entre os monopólios afim do controle das matérias-primas, das vias de transporte e das taxas de mercado.
Contra esses agravamentos é necessário intensificar a resistência do movimento político e social. Elementos principais deste movimento são os sindicatos, as organizações de trabalhadores e os movimentos sociais que lutam pelos direitos sociais como direitos humanos. Viver e trabalhar em condições aceitáveis é não apenas o resultado da luta de classes, é um direito humano indispensável no sentido da declaração de 1948 das Nações Unidas. Aí é possível encontrar, por exemplo, o direito ao trabalho e o direito a ter uma rendimento aceitável para o trabalho.
A FIR saúda os trabalhadores e as acções anti-imperialistas, que ocorreram e continuam a ter lugar na Grécia, Turquia, Espanha, Portugal e noutros lugares, a fim de defender os direitos sociais dos trabalhadores e dos povos, os direitos políticos e conquistas, contra o nacionalismo e o racismo, pelos direitos dos migrantes e contra guerra.
Expressamos a nossa solidariedade com a luta da classe trabalhadora e apoiamos estas lutas, porque esta é a melhor resposta contra todas as tentativas populistas e neofascistas de direita com o objectivo de usar a crise para mudar a sociedade.
Decisão do CE- Reunião de Fevereiro de 2013, de Amesterdão.
em nome da comissão executiva
Dr. Ulrich Schneider
Secretário Geral