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Declaração FIRpela ocasião do 70º aniversário agressão à Polónia por parte da Alemanha Hitleriana
Nós relembramos o facto que há 35 anos, pela acção política dos povos e estados no processo CSCE, foi possível eliminar da Europa o perigo de guerra.
Consideramos que este processo social também hoje é essencial. Verificamos que a primeira tentativa de resolução dos conflitos, a nível mundial, é militar.
As guerras no Iraque e Afeganistão, a escalada militar no médio Oriente e o aumento de formas não estatais de violência (terrorismo e pirataria) dão forma à nossa realidade. Ao mesmo tem que a aliança militar NATO reclama para si um envolvimento global, supostamente para a "defesa dos valores ocidentais", sendo ignorados os atropelos aos direitos humanos, até mesmo assassínios em massa são relegados para segundo plano em detrimento de interesses por matérias prima.
Já não se trata de reclamar um "novo mundo de paz e liberdade", como os sobreviventes, resistentes e deportados de 1945 desejavam.
Trata-se do interesse pelas reservas de matérias prima e a imposição de Poder. O direito da autodeterminação dos povos é assim ignorado.
Como mensageiros de paz - designação das Nações Unidas - nós pedimos às Nações unidas, às organizações internacionais e forças sociais que apõem e desenvolvam iniciativas para uma nova política de paz. O que inclui o reconhecimento da existência de todos os estados e a implementação de uma ordem económica equitativa no Mundo. Consideramos também que a União Europeia pode dar uma contribuição se rejeitarem a militarização da política externa, enunciada no tratado de Lisboa.
Neste sentido nós apelamos às forças de paz, sindicatos, partidos e críticos da globalização, para serem activos em acções, em eleições e explicações para uma nova política mundial de paz.
A FIR chama todos os membros a participarem com as suas experiências históricas.
Setembro 1, 2009