A sede da Associação Alves Redol, em Vila Franca de Xira, foi palco de uma sessão, dia 7 de Dezembro, destinada à apresentação do livro "Forte de Peniche - Memória, Resistência e Luta".
Perante cerca de 30 pessoas, os oradores José Pedro Soares, do Conselho Directivo da URAP e ex-preso político, e José Ernesto Cartaxo também ex-preso político, debateram o conteúdo do livro e inteiraram-se do andamento das obras na antiga prisão política visando a criação do Museu Nacional da Resistência.
O livro "Forte de Peniche – Memória, Resistência e Luta", uma edição da URAP lançada dia 4 de Maio de 2018 na sede da Fundação José Saramago, Casa dos Bicos, em Lisboa, tem sido apresentado em vários pontos do país em sessões e outro género de iniciativas, e trata de temas como o preservar da memória do Forte, a breve história da fortaleza, as diversas fugas para retomar a luta, a libertação dos presos a 27 de Abril de 1974.
Já na sua quarta edição, a obra, sucessivamente revista, traz o nome das 2.498 pessoas que estiveram detidas em Peniche, num levantamento feito pela URAP, e inseriu-se no movimento de opinião que a União de Resistentes Antifascistas Portuguesas conseguiu criar em torno da causa da Fortaleza de Peniche que levou à sua discussão no Parlamento, após a entrega de uma petição com 9.600 assinaturas, e à resolução do governo de transformar o Forte no Museu Nacional da Resistência.


A URAP está a organizar, entre os dias 25 e 27 de Janeiro, uma visita colectiva à exposição
A URAP organizou no Clube Recreativo da Cruz de Pau (CRCP), dia 23 de Novembro, uma noite de convívio, poesia, música, histórias de resistência ao fascismo, e pela paz e democracia no pós 25 de Abril, com a presença da coordenadora da URAP, Marília Villaverde Cabral, e José Pedro Soares, membro da direcção e ex-preso político.
José Goulão, jornalista e escritor, participou num debate sobre "Ideias e Práticas Fascistas e Fascizantes na Europa e no Mundo", organizado pelo núcleo da URAP de Lisboa.
Lembrar lutas travadas, homenagear os combatentes e os muitos ex-presos políticos, democratas e antifascistas, e também saudar a revolução de Abril e as conquistas e os progressos alcançados, festejar a liberdade e recordar a luta de todos os dias contra retrocessos e por um mundo melhor, foi o objectivo de um encontro-convívio da URAP no Barreiro.
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