por Nuno Ramos de Almeida
As histórias da clandestinidade de Álvaro Cunhal estão a ser publicadas nos EUA. Os editores, que acabam de publicar A Estrela de Seis Pontas, sublinham a importância literária desta obra e a sua capacidade de mostrar a humanidade em tempos terríveis.
Em ano de comemorações do centenário do Partido Comunista Português, foi recentemente traduzido para inglês e publicado nos EUA o romance Estrela de Seis Pontas, de Manuel Tiago, pseudónimo literário de Álvaro Cunhal. É o segundo romance, do autor, publicado numa série que começou com Cinco Dias, Cinco Noites, continuará com os restantes livros, e que pretende encerrar com a publicação de Até Amanhã, Camaradas.
O responsável dessa autêntica odisseia é Eric A. Gordon, editor da secção de cultura do site informativo People's World, herdeiro do mítico jornal comunista publicado em Nova Iorque, a partir de 1924, The Daily Worker. Um jornal em que colaboraram nomes relevantes da cultura norte-americana, como o músico Woody Guthrie, e que no seu auge atingiu uma circulação de mais de 35 mil exemplares por dia.


Grândola, vila morena
Era uma vez um país
Mesmo quando surge na guerra, a partitura progressista e o canto passado de voz em voz são sempre Manifesto pela Paz. Como naquela Sinfonia n.º 7, "Leninegrado", de Chostakovitch, apresentada em 9 de Agosto de 1942, um dos 900 dias do cerco nazi à cidade do Báltico (pelos músicos da Orquestra da Rádio de Leninegrado a que se juntaram músicos militares).
1. Reconstituição da força de trabalho
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