A URAP lembra, dia 8 de Setembro, os 84 anos da “Revolta dos Marinheiros”, data maior de um dos primeiros actos de resistência ao salazarismo, que levou a uma violenta repressão por parte das forças de segurança, com a prisão dos marinheiros revoltosos e o envio de muitos deles para o Campo de Concentração do Tarrafal.
Na noite de 8 de Setembro de 1936, culminando um intenso trabalho de agitação e manifestações contra a repressão fascista, um grande número de marinheiros, membros da Organização Revolucionária da Armada (ORA), iniciou uma acção que visava apossar-se dos navios “Dão”, “Afonso de Albuquerque” e “Bartolomeu Dias”.
O objectivo era fazer um ultimato ao governo de Salazar, tendo ao seu dispor o potencial de fogo próprio dos navios, que entretanto deveriam ser postos a salvo fora da barra, e obrigar a que fossem libertados e reintegrados 17 marinheiros, punidos após uma expedição do Afonso de Albuquerque a Espanha, em Agosto, pouco depois de ali ter eclodido a guerra civil.


"Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária", pode ler-se o Artigo 1º da Constituição da República Portuguesa que hoje celebra 44 anos.
A 27 de Janeiro de 1945, o Exército Vermelho soviético libertou o campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde 1,1 milhões de pessoas foram exterminadas pelos nazis, um milhão das quais judeus - mas também comunistas, homossexuais, ciganos - de diferentes países da Europa.
Os sinos tocaram hoje em Hiroshima, no sul do Japão, para assinalar o 70.º aniversário do lançamento da bomba atómica pelo governo dos Estados Unidos e as suas vítimas.
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