por Manuel Pires da Rocha, músico
Nasce uma pessoa para o mundo e logo um nome lhe dão. Às vezes o nome pega, e por ele se responderá vida fora, nos bons e nos maus chamamentos. Outras vezes, essa vida mesma que a uns dá onomástico sossego, a outros há-de assinalar feições particulares ou salientes acções que virão a ser alcunha, primeiro, e logo a seguir nome próprio no que, de vida, restar. E quem diz pessoas, suas obras poderá dizer.
Foi o que aconteceu ao poema Abandono, assim baptizado por David Mourão-Ferreira, que o escreveu e publicou em 1959, e que havia de ganhar diverso nome por razões que adiante se dirão. Abandono migrou, primeiro, da folha de papel para a partitura de Alain Oulman e, dali, para a voz de Amália Rodrigues, que registou este fado (e alguns mais) no palco do velho Teatro Taborda, ali à Costa do Castelo, ao lado do guitarrista José Nunes, do viola Castro Mota e do compositor e pianista Alain Oulman.


José Pedro Soares, coordenador da URAP e ex-preso político, Amélia Cunha e São Constantino, directora da Biblioteca Municipal Vicente Campinas, de Vila Real de Santo António, presidiram à apresentação do livro “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo”, dia 16 de Dezembro, nas instalações da biblioteca.
Quarenta sócios e amigos do núcleo da URAP de Almada participaram num almoço/convívio, dia 16 de Dezembro, na Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, onde foi elencado um conjunto de iniciativas a realizar durante o ano de 2023.
Uma delegação da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), composta por 52 pessoas, visitou o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, entre 5 e 9 de Dezembro, a convite dos deputados do Partido Comunista Português no PE, e deslocou-se ainda a San Sebastian, Bruxelas e ao Forte de Breendonck, um antigo campo de concentração.
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