Maria Eugénia Cunhal morreu hoje aos 88 anos. Lutou durante o fascismo contra a ditadura e por um Portugal democrático após a revolução de Abril.
A mais nova dos quatro filhos da família Cunhal, 14 anos mais nova que seu irmão Álvaro Cunhal, Eugénia Cunhal era professora de Inglês, tradutora e escritora, tendo publicado O Silêncio do Vidro, livro de poemas da juventude, História de Um Condenado à Morte, As Mãos e o Gesto, Relva Verde Para Cláudio e Escrita de Esferográfica.Como tradutora fez, entre muitos outros, a primeira tradução portuguesa dos contos de Tchekov.
Membro do Partido Comunista Português, para além da sua trajectória própria, Eugénia Cunhal esteve sempre ao lado de Álvaro Cunhal - único irmão dado que os outros dois morreram cedo -, dando-lhe todo o apoio possível, na clandestinidade e na prisão, onde o visitava quando a deixavam, chegando mesmo a ser detida para interrogatórios, quando Cunhal estava na clandestinidade e era procurado pela PIDE.
A URAP endereça à família de Eugénia Cunhal as sentidas condolências.


A Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril, que a URAP integra, emitiu um comunicado no qual valoriza a acção da CGTP-IN, agendada para dia 28 de Novembro, Sábado, em Belém, e decide convocar uma concentração a realizar na próxima terça-feira, dia 24 de Novembro, às 18h, no Largo do Carmo, em Lisboa. Esta tomada de posição surge na sequência de "um incompreensível e inaceitável protelamento, por parte do Presidente da República, no sentido de dar cumprimento à Constituição da República, no que respeita à posse de um Governo legítimo", consideram os subscritores.
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