A Câmara Municipal de Beja convidou a URAP para uma sessão de apresentação do livro "Os Presos e as Prisões Políticas em Angra do Heroísmo”, dia 31 de Janeiro, a última publicação da autoria da organização, que relata as prisões políticas existentes no tempo da ditadura na Cidade de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores.

A sessão decorreu na Biblioteca José Saramago, em Beja, e intervieram Edgar Costa e José Baguinho, do Conselho Nacional, que relataram a história dos presídios da Fortaleza de São João Batista e do Forte de São Sebastião/Castelinho e chamaram a atenção para a lista de mais de seis centenas de nomes dos presos que por ali passaram, e para algumas notas biográficas deles, que se encontra no capítulo final do livro.

Após a leitura de alguns textos, os presentes sublinharam a importância do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela URAP para que não caia no esquecimento o que foi a longa noite fascista em que o nosso país viveu.

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A Escola Secundária de Vendas Novas, distrito de Évora, convidou João Neves e Eulália Miranda, do Conselho Nacional e da Mesa da Assembleia Geral da URAP, respectivamente, para falarem a estudantes do 9º ano sobre “O 25 de Abril e suas Conquistas”.

Os oradores conversaram com 60 alunos, dia 27 de Janeiro, nas instalações da escola, e lembraram a importância da comemoração dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974, levada a cabo por militares do Movimento das Forças Armadas, com o apoio imediato do povo, dentro de pouco mais de um ano.

Depois de uma breve análise do que foi o regime fascista, que se manteve durante 48 anos em Portugal, assente na miséria, obscurantismo e repressão, e no qual milhares de opositores foram presos, torturados e até assassinados pela polícia política, e outros tiveram de se exilar, João Neves e Eulália Miranda recordaram as conquistas que Abril trouxe, nomeadamente a liberdade de expressão e de associação, o fim da censura e da guerra colonial, a instauração de um governo democrático através de eleições livres.

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O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto celebra-se no dia 27 de Janeiro, aniversário da libertação pelo Exército Vermelho soviético do campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde 1,1 milhões de pessoas foram exterminadas pelos nazis.

Para o assinalar, Eugénio Ruivo, coordenador do núcleo de Mafra da URAP, foi convidado por uma turma do 9° Ano da EB 2-3, da Venda do Pinheiro, onde os alunos leram textos de Anne Frank, a adolescente alemã de origem judaica, morta aos 15 anos, que descreveu num diário, Diário de Anne Frank, a sua vida e a da sua família enquanto estavam escondidos, editado em 1947.

A 27 de Janeiro de 1945, quando os soviéticos entraram em Auschwitz só já libertaram pouco mais de 7 mil prisioneiros, dado que em meados de Janeiro de 1945, quando as forças soviéticas se aproximavam do complexo, os guardas das SS deram início à evacuação.

Perto de 60 mil prisioneiros foram forçados a marchar em direcção a oeste. Nos dias anteriores tinham aniquilado tantos quantos podiam nos campos, e levaram para a cidade de Wodzislaw, na parte ocidental da Alta Silésia, dezenas de milhar de presos.

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A greve geral revolucionária de 18 de Janeiro de 1934 foi assinalada na Marinha Grande com uma manifestação de homenagem aos Vidreiros e População da Marinha Grande, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, em que participaram vários sindicatos, a CGTP e a URAP.

O coordenador da URAP, José Pedro Soares, convidado a intervir, lembrou a data como uma das grandes lutas de massas após a consagração do fascismo pela Constituição da 1933, considerando que foi igualmente um incentivo para outras lutas operárias e de outros trabalhadores que, ao longo dos anos, contribuíram para o 25 de Abril.

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