A URAP lamenta a morte, dia 16 de Maio, vítima de Covid-19, do capitão de Abril Diniz de Almeida, nascido em Lisboa a 7 de Julho de 1944. O seu corpo estará na Basílica da Estrela, na tarde da próxima terça-feira, dia 18, realizando-se o funeral na manhã do dia seguinte para o cemitério do Alto de S. João.
Coronel na reforma e psicólogo Eduardo Diniz Leitão dos Santos Almeida integrou o Movimento das Forças Armadas desde a sua origem, e de 24 para 25 de Abril de 1974 encontrava-se no Regimento de Artilharia de Penafiel, onde dá ordem de prisão ao comandante.
Diniz de Almeida participou na reunião do Movimento dos Capitães, a 9 de Setembro, nas Alcáçovas, que viria a ser fundamental para o 25 de Abril de 1974, e comandaria uma força do Regimento de Artilharia Pesada n.º 3 da Figueira da Foz, que integrou o Agrupamento Norte, juntamente com uma força da outra Unidade da Figueira da Foz, o Centro de Instrução de Condutores Auto n.º 2, e também com uma força do Regimento de Infantaria n.º 14 de Viseu e outra do Regimento de Infantaria n.º10 de Aveiro, que tomaram e controlaram o Forte de Peniche.


Maria da Conceição Moita, antifascista da resistência, que pertenceu ao grupo de católicos progressistas que organizou a vigília da Capela do Rato, participou na luta anticolonialista, e foi libertada da Fortaleza de Peniche com a Revolução de Abril, morreu hoje, 30 de Março, aos 83 anos, vítima de doença prolongada.
abral, o fundador do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), “grande combatente pela independência africana”, eleito pela BBC, em 2020, como o segundo maior líder mundial de sempre, foi assassinado em 20 de Janeiro de 1973, em Conacri, em circunstâncias ainda hoje não totalmente claras, antes de ver as duas colónias portuguesas tornarem-se independentes.
O escultor João Cutileiro, que trabalhou o mármore com genialidade, autor do Monumento ao 25 de Abril, instalado no Parque Eduardo VII, em Lisboa, entre muitas outras obras, resistente antifascista desde os anos 50, morreu hoje em Lisboa aos 83 anos, vítima de problemas respiratórios.
Carlos do Carmo, um dos maiores nomes da música portuguesa contemporânea, em especial do fado, e uma voz na luta pela liberdade e pela construção de Abril, morreu dia 1 de Janeiro aos 81 anos no Hospital de Santa Maria em Lisboa, vítima de um aneurisma.
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