Pedro Barroso, músico da resistência, morreu dia 17 de Março, em Lisboa, aos 69 anos vítima de cancro.
Cantor, compositor, declamador, escritor, actor, artista plástico e com actividade regular num blogue, António Pedro da Silva Chora Barroso estreou-se como cantor em 1969, no programa de televisão Zip-Zip, fez parte da geração de cantores que resistiu ao fascismo e lutou pelas liberdades democráticas, participando em sessões de baladas e de canto livre.
Participou activamente na construção da revolução de Abril, actuando em Portugal e nas comunidades portuguesas no estrangeiro. Colaborou nas campanhas de Dinamização Cultural do Movimento das Forças Armadas (MFA). Integrou a Cooperativa Era Nova, que acompanhava Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e outros cantores da resistência. Foi muito influenciado pela canção francesa - Adamo, Barbara, Bécaud, Aznavour, Piaf, Ferré e Brassens.


Manuel Sá-Marques, um dos grandes vultos da Medicina, Cidadão e resistente antifascista, fundador da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, pioneiro na defesa das Carreiras Médicas e defensor do Serviço Nacional de Saúde, morreu dia 4 de Fevereiro, aos 96 anos.
O produtor e cineclubista Henrique Espírito Santo, antifascista e sócio da URAP, um dos protagonistas da renovação do cinema português dos anos 60 e 70, morreu dia 19 de Janeiro aos 87 anos.
António Gervásio, resistente antifascista e obreiro da Reforma Agrária no Alentejo, ex-deputado e antigo dirigente do Partido Comunista, um dos presos políticos mais torturados durante a ditadura, morreu dia 10 de Janeiro aos 92 anos. O velório realizou-se no Centro de Documentação e Arquivo da Reforma Agrária (CDARA), em Montemor-o-Novo.
O Capitão de Mar-e-Guerra Carlos Machado dos Santos, militar de Abril que dirigiu a operação de libertação dos presos políticos do Forte de Peniche em 26 de Abril de 1974, morreu dia 9 de Fevereiro em Lisboa.
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