Intervenção de Marília Villaverde Cabral, em Lisboa


Caros Amigos,


Em nome da Comissão Organizadora desta Jornada, URAP – União de Resistentes Antifascistas, do Movimento Democrático de Mulheres, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, da Associação de Colectividades de Lisboa, da Casa do Alentejo, da Voz do Operário e da União dos Sindicatos de Lisboa – CGTP IN, agradeço a todos a vossa presença.


A 9 de Maio de 1945, há 70 anos, o Povo de Lisboa encheu esta Praça do Rossio com uma imensa alegria e uma grande esperança. Traziam bandeiras dos países aliados e como não podiam trazer as bandeiras da União Soviética, traziam paus vermelhos para que não fosse esquecido o papel da União Soviética nesta vitória sobre o nazi-fascismo. A guerra tinha terminado. O Exército Vermelho tinha tomado o Reichstag, em Berlim e de 8 para 9 de Maio, a Alemanha tinha assinado a Acta da Capitulação. Do ponto mais alto do Reichstag, um soldado soviético colocou a bandeira com a foice e o martelo, fotografia que todo o Mundo reconhece.


Em Berlim, num Congresso da FIR - Federação Internacional de Resistentes, a URAP teve a oportunidade de ver um monumento em pedra, com o nome gravado de todos os soldados soviéticos que libertaram Berlim. Os democratas e antifascistas alemães não esquecem a dívida de gratidão para com aqueles soldados.
A URAP, nestas Comemorações, teve a honra de receber a Tocha da FIR – Federação Internacional de Resistentes, símbolo da Paz e da Liberdade.


Em Portugal, passou já pelo Porto, por Aveiro, pela Moita, por Peniche, por Grândola, por Loures, por Alhandra, pelo Barreiro, Seixal, Setúbal e Almada e, embora as Comemorações do fim da Guerra não terminem já, a Tocha da FIR encerra aqui em Lisboa, o seu percurso.


Mas nestas Comemorações, a Tocha já percorreu também vários países: a Bulgária, a Macedónia, a Hungria, a Itália, o Vaticano – onde foi abençoada pelo Papa Francisco, Israel, Áustria, a República Checa, a Grécia, agora em Portugal e depois em Espanha.


Estas Comemorações são, sem dúvida, um contributo para que não se esqueça o períodos mais negro da História da Humanidade: os mais de 50 milhões de mortos, todo o sofrimento e horror por que passaram todos aqueles homens, mulheres e crianças nos campos de concentração nazis, de Auschwitz, de Maidanek, de Treblinka, de Dachau, de Mauthausen e de Buchenwald, as torturas, as câmaras de gás, as humilhações, as experiências chamadas "médicas", a que a barbárie nazi-fascista infligiu aos prisioneiros.


Mas comemorar a vitória sobre o fascismo, é também homenagear a Resistência heróica dos que se bateram desde os primeiros dias da ocupação nazi até à expulsão e derrota dos invasores, como o povo francês, com os seus maquis, os seus partisans, o povo jugoslavo que chegou a organizar um exército de civis com mais de 300 mil homens, o mártir povo soviético que resistiu heroicamente até à vitória. Por toda a Europa, os povos resistiram, em contraste com a atitude capitulacionista da grande maioria dos círculos governantes representativos da grande burguesia da Europa, como é o caso da França, cujo governo se rendeu e se instalou em Vichi, deixando a Alemanha ocupar Paris e a parte Norte do país.
Honra seja feita a De Gaulle que apelou aos franceses para a resistência ao ocupante nazi.


Em Portugal, a neutralidade de Salazar não é verdadeira: desde sempre apoiou os fascistas. Desde o início da Guerra Civil de Espanha, que de certa forma foi um ensaio para a Guerra Mundial, enquanto a aviação militar da Alemanha e de Itália bombardeava populações indefesas, como em Guernica, Salazar enviava a Franco mantimentos, como aliás o fez durante a guerra, enviando-os também para a Alemanha, enquanto o Povo português vivia a fome mais negra, o racionamento, as longas bichas de espera para adquirir, por vezes, um pouco de pão. Já em 1939, enquanto proclamava a neutralidade e reafirmava a aliança com a Inglaterra, são conhecidos os contactos com os nazis, para o envio de toneladas de volfrâmio e, Lisboa, era um verdadeiro centro de espionagem ao serviço de Hitler. Entretanto, a partir 1941 rebentam, por várias zonas do País, importantes lutas de massas, contra o racionamento de produtos de maior necessidade e contra o congelamento de salários. As greves, as marchas da fome assustaram Salazar que logo atirou para as prisões e para o campo de concentração do Tarrafal, inaugurado em 1936, dirigentes comunistas e outros democratas. Mas as greves, as marchas dos trabalhadores dessa época, ficaram marcadas e permanecem nos corações dos democratas e antifascistas, como uma dívida de gratidão para com aqueles que souberam resistir.


Salazar não queria salvar o povo e o país da guerra. Salazar queria salvar o seu regime fascista.
O desfecho da Segunda Guerra Mundial, preparada e desencadeada pelas forças da reacção imperialista internacional, traduziu-se contudo, pela luta dos Povos, em importantes mudanças no sentido da liberdade, da independência nacional e do progresso social.


O povo português, tal como hoje aqui, comemorou em festa a derrota do fascismo e com alguma esperança que o regime fascista português não se aguentasse. Mas em vez disso, Salazar sobreviveu com o apoio das democracias ocidentais. Sendo, inclusive, o governo português convidado a participar, desde a primeira hora, no Pacto do Atlântico em 1949. Mas Tarrafal vai continuar até 1954, até ser reaberto em 1961 para os patriotas africanos e, até ao 25 de 1974, vão continuar Aljube, Caxias e Peniche, bem como as criminosas guerras coloniais.


70 Anos depois, quando se pensava que tal horror não se viria a repetir, embora com características diferentes, vemos o Mundo mergulhado em guerras, no caos, na instabilidade. Acontecimentos recentes mostram-nos que não podemos abrandar na luta pela Paz: Na Ucrânia, no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Palestina, os povos sofrem, de novo, guerras que lhes são impostas e o Ocidente rodeia-se de barricadas contra o terrorismo. Ao assistirmos a todas estas situações, é impossível não nos vir à memória as ajudas da NATO e dos Estados Unidos da América – milhões de dólares e armamentos-aos bandos que operavam na Síria contra o governo de Damasco e que, afinal, parecem ser os mesmos que agora dizem combater.


Ao comemorarmos o fim da II Guerra Mundial, não seria justo não lembrar, com indignação as bombas atómicas lançadas pelos E.U.A. sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki a 6 e a 9 de Agosto de 1945, contra populações civis, que nenhuma consideração de ordem militar podia justificar. Tanto mais quanto a perspectiva da derrota dos militaristas japoneses estava assegurada.


Todos os anos, nestas datas, democratas e antifascistas de todo o Mundo lembram estes dias, como um combate contra o esquecimento e para que nunca mais possa acontecer.


Caros Amigos,


Hoje, como perante os negros tempos do nazi-fascismo, por intransponíveis que possam parecer as dificuldades, os exemplos do passado mostram que, mesmo que leve tempo, o futuro pertence não aos que oprimem e exploram, mas aos que resistem e lutam em prol da emancipação da Humanidade.

 

12 de Fevereiro de 2013

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A Tocha da FIR chega a Portugal a 29 de Janeiro e inaugura as comemorações na Cidade do Porto, onde de manhã ocorrerá uma sessão-aula para alunos da Escola Secundária de Gondomar e da parte da tarde dá-se às 17h a recepção da Tocha na Praça da Liberdade e subsequente partida para os Fenianos, onde ocorrerá uma Sessão Pública alusiva ao 70º aniversário da II Guerra Mundial.

No dia 30 de Janeiro a tocha dirigir-se-á à cidade de Aveiro, onde ocorrerá uma sessão-debate na Escola Secundária de Vagos.

O concelho da Moita receberá a tocha no dia 31 de Janeiro, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, perante uma plateia de desportistas.

 

A 1 de Fevereiro a Tocha rumará a Peniche onde (até dia 1 de Fevereiro), com a colaboração da Câmara Municipal de Peniche, sob o lema "Tocha da Liberdade em Peniche – 70º aniversário do final da 2ª Guerra Mundial" vão ocorrer diversas iniciativas tais como uma sessão de poesia na Escola Secundária de Peniche (dia 30, pelas 21:30h), uma visita à fortaleza de Peniche (com recepção da tocha pelas 10:30h de dia 1 de fevereiro), a inauguração de exposições (com destaque para a exposição "70º aniversário do fim da 2ª Guerra Mundial e da vitória sobre o nazi-fascismo", organizada pela URAP e patente até 5 de Abril, na fortaleza de Peniche) e o percurso da Tocha da Liberdade pelo concelho de Peniche (com a participação e colaboração do "Berlengas Bike Team, da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Ferrel e do "Vespas Clube do Oeste").

Posteriormente até dia 5 de Fevereiro a Tocha percorrerá a cidade de Grândola, a cidade de Loures e na Freguesia de Alhandra, onde a URAP contará com o apoio das Câmaras Municipais de Grândola e de Loures e a União de Freguesias de Alhandra.

No dia 6 de Fevereiro, a Tocha estará na Cidade do Barreiro onde, com a colaboração da Câmara Municipal, da parte da manhã passará por várias zonas operárias do Concelho, sendo depois colocada no largo do mercado 1º de Maio (pelas 10h) onde posteriormente vai decorrer uma pequena sessão solene (pelas 10:05h) e um conjunto de outras actividades que se prolongam até à tarde, momento em que (pelas 15h) decorrerá no espaço J uma sessão-conversa dedicada à Paz e aos 70 anos do fim da II Guerra Mundial, terminando este dia no Cineclube do Barreiro com um Filme sobre a II Guerra Mundial seguido de debate.

Posteriormente é a vez do Seixal a 7 de Fevereiro receber a Tocha da Paz (onde com o apoio da respectiva Câmara Municipal, se inaugurará uma exposição da URAP, haverá o início de um ciclo de cinema e uma sessão-debate) e de Setúbal, a 8 de Fevereiro (contando também com o apoio da respectiva Câmara Municipal).

Entre 10 e 11 de Fevereiro é a vez da cidade de Almada receber a Tocha da FIR, onde com o apoio da Câmara Municipal de Almada estão previstas diversas iniciativas, sendo de destacar a recepção oficial da Tocha nos Paços do Concelho (pelas 10h), o percurso pelas 11 freguesias do concelho e uma sessão solene de encerramento (pelas 21h) no Fórum Romeu Correia.

Finalmente este périplo culminará a 12 de Fevereiro de 2015 na Cidade de Lisboa, onde com a colaboração da União de Sindicatos de Lisboa, ACCL, Voz do Operário, da Casa do Alentejo, do CPPC e de outras organizações, onde haverá, entre outras coisas, uma recepção da Tocha no Rossio, seguida de um cordão humano e que culminará com uma sessão de encerramento das actividades da Tocha da Paz e da Liberdade/FIR, a realizar no Rossio.

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Intervenção na Homenagem aos Tarrafalistas assassinados do Campo de Concentração do Tarrafal, realizada a  27 de Setembro de 2014, no Cemitério Alto de São João, por Ana Pato, do Conselho Directivo da URAP

 

 

O campo de concentração do Tarrafal foi aberto em 1936 pelo fascismo português. Salazar – esse, cuja imagem pretendem reabilitar e, com isso, esconder que aquilo que aconteceu foi uma ditadura – assinou o decreto da sua abertura.

O campo era «um rectângulo de arame farpado, exteriormente contornado por uma vala de quatro metros de largura e três de profundidade». «Está encravado numa planície que o mar limita pelo poente e uma cadeia de montes por Norte, Sul e nascente». Lá dentro, «quatro barracões sem higiene, algumas barracas de madeira, nas quais estão instaladas as oficinas e o balneário, uma cozinha, sem condições de asseio, e algumas árvores». «A falta de vegetação, os montes escarpados, o mar e o isolamento a que os presos estão submetidos, dão à vida, aí, uma monotonia que torna mais insuportável o cativeiro». Havia também «os castigos e os enxovalhos, os trabalhos forçados, as doenças e a morte de alguns companheiros». Esta descrição é de Pedro Soares, um dos seus sobreviventes.

No campo, foram assassinados 32 antifascistas portugueses. Estamos aqui hoje para os relembrar e homenagear. E, através deles, queremos homenagear também todos os homens e mulheres que dedicaram a sua vida ao combate pela democracia e contra todas as formas de opressão.

Em 18 de Outubro de 1936, partiram de Lisboa os primeiros 152 detidos, entre os quais se contavam participantes do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande e alguns dos marinheiros que tinham participado na Revolta dos Marinheiros ocorrida a bordo de navios de guerra no Tejo, em 8 de Setembro daquele ano de 1936.
Queremos deixar aqui uma palavra especial para o nosso companheiro José Barata, ex-tarrafalista e membro fundador da URAP, que faleceu, aos 97 anos, no passado dia 7 de Junho. José Barata, mandado aos 20 anos para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde permaneceu durante 11 anos, era o único sobrevivente da Revolta dos Marinheiros.

A primeira fase do Campo do Tarrafal durou 19 anos. Durante esse período, encarcerou 352 presos. A soma do seu tempo de prisão ultrapassa 2000 anos.

O campo encerrou em 1954, na sequência de pressão nacional e internacional, num período em que, com a derrota do nazi-fascismo alemão e italiano, se impunham mudanças na aparência de um mesmo conteúdo essencial. Mas reabriu 1961, desta vez destinado aos lutadores pela independência das colónias portuguesas.

Para o ano, comemoram-se os 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial. Os povos impediram o avanço do domínio nazi-fascista sobre o mundo.
A FIR (Federação Internacional dos Resistentes) está a promover a passagem de uma tocha por vários países – a Tocha da FIR - Embaixadora da Liberdade –, com o objectivo de assinalar esta efeméride e combater fenómenos neo-fascistas. Ao ter conhecimento desta iniciativa, a direcção da URAP decidiu que ter a Tocha em Portugal, símbolo da luta pela Paz e pela Liberdade, enriqueceria as comemorações que tencionava levar a cabo e, assim, está decidida a sua permanência em Portugal de 2 a 15 de Fevereiro de 2015.
Autarquias, colectividades e professores têm vindo a mostrar interesse em colaborar com a URAP nestas comemorações, estando previsto que a Tocha percorra várias terras do país, onde será recebida em escolas e outras instituições.

Companheiros,

A ditadura salazarista sobreviveu à derrota de Hitler e Mussolini, frustrando grandes esperanças de democratas portugueses, e o Campo de Concentração do Tarrafal continuou a funcionar e a serem assassinados resistentes antifascistas, em grande parte devido ao apoio que lhe foi dado pelos principais países capitalistas, as chamadas democracias ocidentais.

Preservar a memória, combater o branqueamento da história denunciando o que foi o fascismo em Portugal e no mundo são tarefas dos dias de hoje e que perspectivam o futuro.

É crucial reconhecer os traços de fascismo qualquer que seja a sua aparência, o seu tempo e o seu lugar. O que é fundamental é reconhecer que o fascismo, nos seus aspectos essenciais e determinantes, é inerente ao próprio sistema social em que vivemos, o qual assenta na exploração, na guerra e na opressão e que visa impor pela força políticas que de outra forma não poderiam ser aplicadas.

Assistimos hoje a uma escalada de guerra e violência no Médio Oriente. O povo palestino está a ser esmagado no seu próprio território pelo Estado Israelita com o apoio e conivência dos EUA e UE. Na Ucrânia, forças de carácter neo-nazi tomam o poder e tentam ilegalizar o Partido Comunista. No nosso país, a pobreza e o desemprego alastram.
Não há uma verdadeira democracia se for negada a paz e a soberania a um povo. Não há democracia se não se puder ir à escola e ter acesso a cuidados de saúde e à justiça. Não há democracia se não se tiver um salário digno e uma casa para viver. Essa é a falsa democracia. Falsa porque não é a democracia para todos, mas apenas para os grupos económicos poderem ter a liberdade de controlar os Estados, fazer a guerra e explorar os povos e os recursos naturais. Tudo em nome do lucro.

Perante isto, é também fundamental reconhecer o que a própria história nos ensinou. É que, muito embora haja recuos, e às vezes regressões muito profundas, o curso da história é sempre em frente. E a história, nomeadamente a história do nosso país, ensina-nos também que é na união de um povo, na união de todos os verdadeiros democratas, que reside a sua força e capacidade de transformação. E a união faz-se também através da participação em organizações como a URAP.

As coisas estão más. Mas não vão ficar sempre assim.
Assim o sabiam aqueles que, como estes tarrafalistas, resistiram, lutaram e acabaram por vencer o fascismo (apesar de nem todos o terem podido testemunhar). Daí a sua coragem. Eles sabiam que, um dia, os vencedores seriam eles. Já o eram, porque não se deixaram quebrar.
Assim o sabemos nós porque conhecemos o seu exemplo e transportamos o seu testemunho com as nossas novas forças.

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Intervenção de Marília Villaverde Cabral, coordenadora da URAP, por ocasião da atribuição de galardão à URAP, pela Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto

 

Senhor Presidente,

Senhores Dirigentes da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto.

Senhores Dirigentes Associativos, Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Encarregou-me o Conselho Directivo da URAP – União de Resistentes Antifascistas Portugueses de agradecer o Galardão que muito nos honra e saudar, neste Dia das Colectividades, uma Organização que congrega Associações que datam dos fins do século XVIII, princípios do século XIX e que ao longo dos anos têm dado um contributo inestimável em prol da cultura e da vivência cívica.

Mesmo no período da ditadura fascista, as Colectividades não só mantiveram as suas actividades culturais e recreativas, como até as desenvolveram. Foram também polos de grande resistência antifascista.
Mesmo antes do 25 de Abril, as Colectividades tinham já, na sua vida
Interna, uma prática de democracia e liberdade.

A URAP, nestes 40 anos do 25 de Abril, tem-se esforçado também por dar o seu contributo para que se não esqueça o que foi o fascismo, as prisões , as torturas, mas também do que foi a Resistência. Numa luta contra o esquecimento : para que as jovens gerações saibam que, para termos Hoje Liberdade, muitos homens e mulheres entregaram a sua vida à causa da Democracia. Com uma Exposição e organizando sessões em escolas, temos percorrido o País de Norte a Sul, em colaboração com Professores e Câmaras Municipais. Vamos continuar! Porque os livros escolares e os programas não contam aos jovens o que custou a Liberdade.

Mais uma vez, os nossos agradecimentos pelo Galardão com que, generosamente nos distinguiram, desejando bons êxitos nos vossos trabalhos, que continuam a ser Hoje um valioso elemento de emancipação das populações.

Bem Hajam
Marília Villaverde Cabral

31/05/2014

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