De modo geral, prosseguir e melhorar as actividades que a URAP desenvolve regularmente e promover inciativas que alarguem a sua área de intervenção, sobretudo junto das jovens gerações.


- Assim, persistir na criação de mais Núcleos, a nível nacional e aumentar o número de associados.


- Melhorar o recebimento das quotas e encontrar formas de angariar fundos que sustentem o reforço da actividade da URAP.


- Manter a regularidade trimestral do Boletim e, além da edição impressa, preparar a sua edição digital.


- Conseguir notícias mais atempadas na Página e no Facebook.


- Firmar Protocolos de Colaboração com as Câmaras Municipais de Almada, Beja, Grândola, com a Junta de Freguesia de Carnide e renovar o da Junta de Freguesia de Rio de Mouro.


- Reunião, promovida pela URAP, dos subscritores da Petição "Forte de Peniche - Defesa da memória", na Federação das Coletividades, a 26 de Janeiro (realizado)


- Homenagear os Tarrafalistas, junto do seu Mausoléu, no Alto de S. João a 18 de Fevereiro (já realizado).


- Presença do Conselho Directivo na Visita Guiada, organizada pelo Núcleo do Porto, às antigas instalações da PIDE/DGS - Projecto "Do Heroísmo à Firmeza" a 4 de Março (já realizado).


- Iniciativa sobre a Guerra Civil de Espanha, no Barreiro, no âmbito do Protocolo com a Câmara Municipal, a 1 de Abril.


25 DE ABRIL
- Continuar a realizar Sessões em Escolas, Colectividades e outras estruturas populares.


- Participar na Comissão Organizadora das Comemorações Populares e mobilizar os associados para os Desfiles de Lisboa e Porto.


- Inauguração do Memorial de homenagem aos cerca de 2500 antifascistas que estiveram presos no Forte de Peniche, no âmbito do Protocolo com a Câmara Municipal, no dia 25 de Abril.


- Sessão em Mafra de homenagem aos antifascistas do concelho, "Das Prisões à Conquista da Liberdade", a 29 de Abril.


- Organizar almoço-convívio, pelo aniversário da URAP, a 30 de Abril.


- Propor à CGTP a montagem do Espaço URAP, no 1º. de Maio.


- Evocar o MJT (Movimento de Jovens Trabalhadores) na luta contra o fascismo, na 2ª. quinzena de Maio, na Casa do Alentejo.


- Iniciativa sobre a Revolução de Outubro – ainda sem data.


- Exposição de Artes Plásticas com obras oferecidas à URAP – ainda sem data.


- Homenagem a Alexandre Cabral, no centenário do seu nascimento – em Outubro.


- Encontro Nacional da URAP com a presença dos Núcleos e amigos da URAP de todo o País, em Outubro.


- Elaborar uma brochura sobre os Fortes Angra do Heroísmo – S. João Baptista e S. Sebastião (Castelinho), uma vez que já foi feito o levantamento, na Torre do Tombo, dos nomes dos antifascistas que ali estiveram presos.


- Continuar a recolha de elementos para a publicação de um Roteiro de Lisboa da Resistência Antifascista


- Iniciativa sobre a Situação Internacional, "A luta dos Povos contra o Fascismo".


- Persistir na luta pelo investimento do Governo na reabilitação, melhoramento e reconversão do Forte de Peniche, enquanto lugar especial de memória da resistência e de luta antifascista.


- Lançamento do livro "Forte de Peniche – Defesa da Memória, Resistência e Luta".

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Organização


Tendo sido um objectivo prioritário, no Plano de Trabalho para 2016, a formação de novos Núcleos da URAP, foram dados alguns passos, nesse sentido, com a criação dos Núcleos de Lisboa, Amadora, Queluz e Mem-Martins.

 

Contactaram-se sócios há muito desligados e foram recuperadas quotas em atraso.

 

Inscreveram-se na URAP, no decurso de 2016, 57 novos associados.

 

Actividade


A URAP, por sua iniciativa ou em conjunto com outras organizações, tomou posição em defesa da Paz, solidarizou-se com os povos da Palestina, Síria, Líbia, Iraque e Iémen, e contra a ocupação da Palestina. Denunciou a ofensiva desestabilizadora na América Latina, designadamente no Brasil e na Venezuela, além de, e mais uma vez, o bloqueio a Cuba.

 

Promoveu uma visita guiada, para associados, ao Museu do Aljube, orientada por Domingos Abrantes, em 13 de Fevereiro.

 

Organizou, como habitualmente, a Romagem e Homenagem aos Tarrafalistas, junto ao seu Mausoléu, no Alto de S. João, em 2 de Abril.

 

A 20 de Abril, foi colocada a "Primeira Pedra" do Projecto "Do Heroísmo à Firmeza – Percurso na Memória da Casa da PIDE no Porto"

 

Participou na Comissão Organizadora das Comemorações do 25 de Abril, tendo mobilizados os seus Núcleos para a Manifestação/ Desfile na Avenida da Liberdade

 

A 30 de Abril, realizou-se o almoço comemorativo do 40º aniversário da fundação da URAP, com 45 presenças.

 

Levou a efeito Sessões, nos meses de Abril e Maio, com ex-presos políticos e outros antifascistas, em colectividades e escolas, em que participaram milhares de alunos.

 

Em parceria com o Museu do Aljube – a URAP faz parte do seu Conselho Consultivo – organizou três sessões:


- Apresentação do livro de Cristina Nogueira, "Vidas na Clandestinidade", com a presença da autora e apresentação da professora Paula Godinho, em 11 de Novembro


- Mesa Redonda sobre a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, moderada pela jornalista Ana Aranha e com a participação de três dos fundadores. Frei Bento Domingues, Levy Baptista e Manuela Bernardino, em 16 de Novembro.


- Apresentação do livro de Mário Pádua, "Angola, anos dourados do colonialismo – A insurreição", com a presença do autor e apresentação do escritor Domingos Lobo. A encerrar a sessão, realizada a 13 de Dezembro, foram ditos poemas por Domingos Lobo e Manuel Diogo.

 

Forte de Peniche – A Direcção da URAP, ao tomar conhecimento da decisão do Governo de, no âmbito do Programa Revive, pretender concessionar o Forte a privados para fins turísticos e hoteleiros, imediatamente se juntou à onda de protesto dos democratas, promovendo a Petição "Forte de Peniche – Defesa da Memória, Resistência e Luta" que recolheu, num curto espaço de tempo, 9600 assinaturas. Organizou transportes e mobilizou para o Encontro Convívio de 29 de Outubro, o qual contou com a presença de 600 democratas de todo o País. Estas iniciativas contribuíram decisivamente para travar a decisão do Governo que, a 10 de Novembro, anunciou a retirada do Forte de Peniche dos imóveis a concessionar.

 

No dia 19 de Novembro, no auditório do "Espaço – Memória" da Câmara Municipal do Barreiro, a anteceder a sessão de lançamento do Catálogo da Exposição "Regresso das Bandeiras" (com um texto da URAP), foi firmado um protocolo de colaboração entre a Câmara e a URAP.

 

Também a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo decidiu, por unanimidade, aprovar a celebração de um protocolo com a URAP. Assinale-se que, entretanto, a URAP efectuou o levantamento dos presos nos Fortes de S. João Baptista e de S. Sebastião, em número de 464, entre 1933 e 1943.

 

Participação no XVII Congresso da FIR – Federação Internacional de Resistentes, realizado em Praga em 18 e 19 de Novembro. A URAP esteve representada pela sua coordenadora nacional, Marília Villaverde Cabral que fez uma intervenção.

 

Nos 80 anos do início da Guerra de Espanha, a URAP organizou, a 10 de Dezembro, uma sessão evocativa de homenagem aos antifascistas que se bateram heroicamente na defesa da jovem República de Espanha, com a passagem de vídeos e fotos, poemas e canções e uma intervenção sobre o significado histórico desse grande embate entre o fascismo e a democracia.

 

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Nenhumas Honrarias às Waffen-SS das Letónia!

Apelo a protestos internacionais


A 16 de Março, como é hábito todos os anos de 1991, em Riga, a capital da Letónia, vai haver uma cerimónia, uma marcha em honra e um comício com bandeiras no Monumento da Liberdade em honra das Waffen-SS.


Assim como na Estónia, Lituânia, Ucrânia e Bulgária, a Letónia é um dos países do Leste Europeu onde unidades da Waffen-SS e outros esquadrões da morte anti-semitas que colaboraram com os nazis são celebrados como heróis nacionais. Isto é feito com a tolerância do Estado e com algum apoio, algo aberto, das autoridades.


A marcha em Riga (Ehrenmarsch) é uma provocação sem precedentes para os familiares e vítimas da polícia letã e das unidades das SS e para Judeus, Russófonos e outras minorias presentes no país. Não só contrasta com os valores da União Europeia, cujas vantagem o estado Letão aceita de bom grado, mas também é uma provocação à Federação Russa e, consequentemente, uma ameaça à paz na Europa.


Na Letónia, manifestantes antifascistas estão sujeitos a represálias (escutas telefónicas, restrições a viajar, descriminação administrativa, polícia, intervenção estatal em hotéis e organização de eventos). Isto também se aplica a apoiantes antifascistas provindos da Alemanha e de outros países.

 

Por tudo isto, é da maior importância que em 2017 se mostre solidariedade com os antifascistas letãos. A Federação Internacional de Resistentes (FIR) e as suas organizações membros apelam a uma viagem a Riga para participarem numa manifestação anti-fascista a 16 de Março.


Ao mesmo tempo apelamos a que dia 15 de Março, em Roma, Bruxelas, Budapeste, Atenas, assim como em várias cidades alemãs se proteste em frente das Embaixadas e Consulados da Letónia, na Europa, contra a glorificação dos colaboradores nazis e de assassinos em massa e exigir liberdade para os antifascistas letões.


Exigimos:
• O fim dos tributos a colaboradores Nazis e assassinos!
• Reconhecimento da participação Báltica no genocídio Nazi!
• Liberdade para a "Letónia sem Nazismo!"
•Chamamos todos os antifascistas a enviar mensagens de protesto para as embaixadas Letãs e para os Consulados Letões.

 

A FIR - Federação Internacional de Resistentes, Associação Antifascista

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Excelentíssimo Senhor
Embaixador da Letónia em Portugal

A URAP- União de Resistentes Antifascistas Portugueses, vem, pelo presente meio, demonstrar o mais vivo repúdio pela cerimónia de homenagem às Waffen-SS prevista para 16 de Março em Riga
A marcha em Riga (Ehrenmarsch) é uma provocação sem precedentes para os familiares e vítimas da polícia letã e das unidades das SS.
Assim solicitamos que, junto das autoridades do seu país, dê nota do nosso protesto.
Pela Direcção da URAP

Marília Villaverde Cabral

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