O antifascista José Pulquérito, militante e funcionário do PCP, preso duas vezes, em Caxias e Peniche, onde esteve encarcerado durante quatro anos, morreu dia 23 de Abril, aos 96 anos.
Era viúvo de Úrsula Machado Castelhano, natural de Vale de Vargo, com quem teve três filhas: Maria José, Maria Machado e Luísa Basto, a intérprete da canção "Avante, Camarada".
Trabalhador agrícola em Vale de Vargo foi com a sua companheira, na clandestinidade, responsável por tipografias clandestinas.
Após a revolução de Abril, como funcionário do PCP, assumiu tarefas de apoio à direcção e trabalhou na sede central do partido.
A sua vida na clandestinidade, assim como a da sua família, constitui um exemplo do espírito de abnegação com que alguns companheiros se entregaram aos combates que conduziram ao 25 de Abril de 1974.
A URAP apresenta à família as mais sentidas condolências.


Carlos Pires, 78 anos, o tipógrafo clandestino que aos 17 anos compunha e imprimia o "Avante!", órgão central do Partido Comunista Português, do qual era funcionário desde os 15 anos, morreu sexta-feira em Lisboa.
O resistente antifascista Edmundo Pedro morreu hoje em Lisboa aos 99 anos. Com o seu desaparecimento evocam-se também todos os homens e mulheres que foram presos nas cadeias fascistas, os deportados para o campo de concentração do Tarrafal, os que lutaram contra o fascismo, pela liberdade e democracia. Era o último tarrafalista vivo.
Alexandre Castanheira, um dos primeiros sócios da URAP e antigo coordenador do Conselho Directivo, professor e escritor morreu dia 16 de Janeiro em Almada, aos 89 anos.
Faleceu no dia de Natal, João Paiva, resistente antifascista e sócio da URAP.
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