A jurista Laura Lopes, resistente antifascista, fundadora do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), defensora dos direitos das Mulheres e da Paz, com grande actividade antes e depois de Abril, morreu dia 30 de Junho, aos 100 anos.
Laura Vaz Lopes nasceu em Lisboa a 29 de Janeiro de 1923; integrou a Associação Feminina para a Paz de 1950 até ao seu encerramento pela PIDE em 1953. Professora na Escola Técnica de Emídio Navarro, em Almada, desde 1965, seria demitida um ano depois, por motivos políticos (subscrição da apresentação da candidatura da oposição democrática à Presidência da República do Prof. Ruy Luís Gomes e participação na campanha eleitoral). Em 1967 forma-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Exerceu a advocacia, na área do Direito Criminal e de Família; foi sócia da Associação Portuguesa dos Juristas Democratas; consultora jurídica no Ministério da Comunicação Social e no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do distrito de Lisboa; foi advogada de vários presos políticos.


A União de Resistentes Antifascista Portugueses (URAP) apoia e assina a Petição à Assembleia da República Portuguesa denominada “Pelo Direito à Memória e ao Ressarcimento – Cambedo da Raia e o pós-guerra civil espanhola – Os trágicos acontecimentos de Dezembro de 1946”, cujo primeiro subscritor é a Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Cambedo da Raia.
No
José Adelino dos Santos, um trabalhador abatido a tiro, em 1958, numa manifestação com centenas de pessoas concentradas junto à Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, foi lembrado dia 23 de Junho numa iniciativa do núcleo de Montemor-o-Novo da URAP.
Por um Museu da Resistência Antifascista no Porto
Contribui!
Inscreve-te e actualiza a tua quota