
Ensaísta, professor, crítico literário e um dos grandes historiadores das letras portuguesas, Óscar Lopes morreu, dia 22 de Março, no Porto, aos 95 anos.
Resistente antifascista, preso pela PIDE, expulso e proibido de ensinar na escola pública e mesmo no ensino particular, foi igualmente impedido de leccionar na Universidade, onde só entrará após o 25 de Abril, na Faculdade de Letras do Porto.
Com largas dezenas de publicações em revistas, conferências e palestras escreveu duas obras de referência a “História da Literatura Portuguesa” (1945), em co-autoria com António José Saraiva, e a “Gramática Simbólica do Português – Um Esboço” (1971), a que se juntaram combativos textos de intervenção política e pedagogia social.
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