Portugal e o mundo entraram em 2020 enfrentando o ultramicroscópio vírus COVID-19 que conseguiu suspender a democracia e a economia global. Em 46 anos, é a primeira vez que os portugueses não celebram nas ruas a revolução de Abril.
A URAP saúda todos os portugueses no dia da Revolução dos Cravos, levada a cabo pelos capitães de Abril, que derrubou a ditadura de Marcello Caetano, sucessor de Salazar.
A URAP, em consonância com a Comissão Promotora das Manifestações do 25 de Abril, de que faz parte, apela a que todos cantemos à janela, às 15:00 do dia 25, "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, canção que com "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, foram as senhas da revolução libertadora.
Enquanto as tropas comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia cercavam o Quartel do Carmo, onde esteve Marcello Caetano até à sua rendição, milhares de portugueses juntaram-se no local empenhando cravos vermelhos numa manifestação de alegria.
Ao fim de 48 anos terminava a ditadura mais longa da Europa Ocidental do século XX.
Mas para isso acontecer foi preciso a luta contínua e abnegada de milhares de mulheres e homens, democratas e antifascistas, que nos campos, nas fábricas e nas cidades dia após dia lutaram pelo fim da ditadura e pela implantação de um Portugal democrático, a quem neste dia a URAP saúda.
Viva o 25 de Abril!
Viva a Liberdade!


A URAP é subscritora da petição "Pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares".
Comemoramos 46 anos da Revolução de Abril - o heroico levantamento militar do Movimento das Forças Armadas, logo seguido por um amplo levantamento popular, que pôs fim a 48 longos anos de obscurantismo e ditadura fascista.
ar tornar-se membro da URAP deve preencher a ficha (em anexo) de proposta de novo associado e enviar para a URAP digitalizada por email para
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