Caros Amigos,


Agradeço a vossa presença: a dos companheiros de Peniche e a dos outros amigos da região de Lisboa e Setúbal que se quiseram associar a esta iniciativa. Agradeço também a presença do senhor presidente da Câmara Municipal, do senhor presidente da Assembleia Municipal e da senhora presidente da Junta de Freguesia.


Esta iniciativa hoje é dedicada ao Povo de Peniche, a Peniche que não era só um símbolo da falta de liberdade e da repressão fascista, mas a Peniche do povo solidário que ajudou famílias de presos, que fingiu não ver fugas quando os prisioneiros saltavam as amuradas. A Peniche das lutas de pescadores, a Peniche que com a sua beleza cativa quem a visita.


O sonho de criar um museu para que a memória não se apague - um museu que contenha depoimentos de presos, documentação para ser consultada por jovens estudantes que se interessem pela nossa História Contemporânea, um museu que seja também uma homenagem aos que lutaram contra o fascismo, perdendo a sua liberdade e muitos as próprias vidas -, esse sonho está a concretizar-se! Valeu a pena a luta dos democratas. E hoje podemos dizer que este Museu Nacional e a Fortaleza que o envolve vão ser devolvidos ao Povo de Peniche.


Estamos certos que a partir da sua inauguração, Peniche, com o Museu, será visitada por muitos milhares de pessoas, quer a nível nacional, quer a nível internacional. O Povo de Peniche pode contar com a URAP para através das associações congéneres estrangeiras, através de escolas, de outras organizações nacionais, tudo fará para dar a conhecer este importante testemunho da Resistência e da Liberdade.


Esta Iniciativa será também um incentivo ao desenvolvimento do trabalho da URAP em Peniche. Herdeira da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, a URAP tem desenvolvido a sua actividade no combate contra o esquecimento do que foi o fascismo.
Temos a convicção que a URAP é necessária. Porque o combate ao perigo do fascismo, com velhas e novas características, exige que não se ignorem as lições da História.


A demagogia fascista de hoje é muito semelhante à do passado. Dando a ideia de ser contra a grande finança e a corrupção, tem conseguido ganhar os descontentes com as políticas vigentes contra imigrantes e refugiados, trabalhadores sindicalizados e comunistas. Veja-se o caso recente do Brasil. O ódio que conseguiram incutir em tantos milhões de pessoas. Muitos deles trabalhadores.


Precisamos muito da unidade de todos os democratas para que não esmoreça a consciência antifascista perante os enormes perigos com que o mundo está confrontado.


Vivemos uma situação internacional marcada por uma grande instabilidade e incerteza, com a acumulação de tensões e perigos de guerra em várias regiões do Mundo.


Na Europa, as eleições dos últimos anos foram ganhas por partidos nacionalistas, populistas e de extrema direita, mas já em 2014 e 2015, a extrema direita tinha ocupado lugares nos parlamentos de vários países.


Com diferenças e até contradições entre si, estas forças aproveitam-se do desgaste de partidos que têm estado no poder, nomeadamente sociais-democratas, que não resolveram os graves problemas dos seus países, antes os agravaram com o crescimento do desemprego e da pobreza, criando na maioria dos jovens a ideia de um futuro sem perspectivas e sem esperança.
Entretanto, são de saudar os povos da América Latina que prosseguem a luta pela democracia ameaçada, os seus direitos e soberania, como é o caso da Argentina, Honduras, Colômbia, Venezuela.


Em Cuba, continua a luta pelo fim do embargo económico, comercial e financeiro que se iniciou em Outubro de 1960 e que em várias Sessões da ONU foi rejeitado pela maioria dos países.


No Brasil, onde se assistiu ao afastamento da presidente Dilma, a toda a encenação na condenação de Lula da Silva com a recusa do Habeas Corpus interposto no Supremo Tribunal, na sequência de um verdadeiro golpe de Estado.
O candidato fascista ganhou as eleições, mas muitos milhões de brasileiros bateram-se e continuam a bater-se pela liberdade, pelos direitos humanos, por um Brasil melhor.


Também na Palestina, onde não são cumpridas as Resoluções da ONU, continua o massacre àquele Povo que resiste e não desiste da luta pela sua pátria.


E nós, em Portugal, com os seus quase 900 anos de História, precisamos da unidade dos democratas e patriotas para defendermos a soberania nacional e afirmar na Europa e no Mundo uma política de paz e cooperação, na qual se destaca o respeito pela Carta das Nações Unidas.

 

Numa sociedade como aquela em que vivemos, cujos principais órgãos de comunicação social estão tomados pelos grandes interesses económicos e em que quase não há espaço para as vozes que se apresentam fora do pensamento dominante, a URAP continuará a intervir contra o esquecimento dos homens e mulheres que, pelo seu amor à liberdade e ao seu povo, perderam anos das suas vidas nas prisões e muitos a própria vida. Para além deste importante trabalho de combate à revisão da História, tem tido activa participação na luta pela democracia, pela solidariedade para com os povos e pela Paz, de que é exemplo a participação no Encontro pela Paz, em 20 de Outubro, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde estiveram mais de 700 pessoas, mas a comunicação social não apareceu.
Porque muitos amigos talvez desconheçam, tentarei destacar algumas das iniciativas recentes mais marcantes da actividade da URAP:
Em 2015, comemorámos o fim da II Guerra Mundial, percorrendo muitos pontos do país com a Tocha da Paz e da Liberdade da FIR – Federação Internacional de Resistentes, organização a que pertencemos.


Pelos 80 anos da Guerra Civil de Espanha, lembrámos Guernica e o seu povo mártir em várias sessões. A convite dos companheiros do País Basco, interviemos em Bruxelas, numa cerimónia no Parlamento Europeu.


Conseguimos, como bem sabem, com a nossa luta e com a de todos os democratas que nos acompanharam, que o Forte de Peniche, símbolo da repressão, onde tanto se resistiu, não fosse transformado numa pousada de luxo, mas sim num verdadeiro Museu da Liberdade e da Resistência. Temos apresentado em várias sessões por todo o país o livro sobre o Forte de Peniche, que relata a sua história e incluí um número significativo de nomes de presos, numa investigação feita pela URAP e pela Câmara Municipal de Peniche, e que vai na 4ª edição, que hoje vos trazemos em primeira mão.


Pelo 25 de Abril, temos participado, e vamos continuar a participar, em sessões em escolas, com a colaboração de professores e de Câmaras Municipais. As manifestações populares são momentos altos em que apelamos à participação de todos os democratas, para que fique bem claro que o Povo Português não quer voltar ao passado dos tempos negros do fascismo.


Por considerarmos nosso dever não deixar esquecer o Tarrafal, uma delegação da URAP visitou o Campo de Concentração, em Abril de 2009, e interveio, na ocasião, num Simpósio Internacional, em Cabo Verde.


Visitou, em 2014, na Ilha Terceira, os Fortes de S. João Baptista e S. Sebastião, "O Castelinho", locais de que se fala muito pouco e que, no entanto, foram lugares onde o fascismo prendeu e torturou valorosos democratas e resistentes que abnegadamente o combatiam.


Estamos a trabalhar para o levantamento de todos os nomes dos presos que estiveram naqueles sinistros locais e, à semelhança do livro de Peniche, temos prevista a edição de um livro, em conjunto com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, com quem temos um protocolo firmado.


Em 1 de Outubro deste ano, 40 sócios e amigos da URAP vindos do continente participaram, no salão nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, com a presença do presidente e outras personalidades da Região, numa sessão de apresentação do que se projecta para o livro.


Esta delegação da URAP visitou o Forte de S. João Baptista e teve ocasião de ver os locais dos castigos dos presos - a poterna e o calejão -, lugares terríveis, difíceis de descrever. Esteve também no Forte de S. Sebastião, onde os presos sofreram o maior dos isolamentos. Neste local, onde hoje existe uma pousada, nada assinala que ali estiveram homens que lutaram pelo seu povo e o seu país. Mas à semelhança da placa que destaca a passagem da URAP pelo Forte de S. João Baptista, tivemos a promessa do presidente da Câmara de Angra do Heroísmo que seria colocada também uma placa a assinalar que, durante o fascismo, ali se sofreu, ali se lutou.


Amigos,


Para terminar, saúdo, mais uma vez, o povo de Peniche pela sua solidariedade e faço votos para que esta iniciativa reforce, de facto, o nosso trabalho da URAP.

 

Peniche, 3 de Novembro de 2018

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UNIÃO DE RESISTENTES ANTIFASCISTAS PORTUGUESES

Relatório das actividades da URAP no ano de 2017

Organização

Foram cumpridos, no essencial, os objectivos traçados no Plano de Trabalho para 2017.
- Assim, prosseguiu e consolidou-se a actividade regular dos núcleos existentes e foi criado o núcleo de Rio de Mouro.

- Inscreveram-se na URAP, no decurso de 2017, 87 novos associados.

- A recuperação de quotas em atraso e o contacto com sócios desligados continuou, ainda aquém do desejável e necessário.

- Na divulgação das actividades da URAP, são de referir o Boletim trimestral, a Página e o Facebook, cujas publicações se realizaram com regularidade. De salientar o facto de o Boletim ter passado a estar disponível online, podendo ser consultados na página todos os números desde 2015.
Actividade

-A actividade da URAP em 2017 continuou no sentido de melhorar e alargar a sua área de intervenção, sendo promovidas múltiplas iniciativas (sessões, visitas, homenagens), com destaque para o conjunto de acções em torno da defesa do Forte de Peniche enquanto monumento e espaço simbólico da memória, resistência e luta antifascista e pela consequente criação do Museu da Resistência e Liberdade.

- A 7 de Janeiro, no Fórum Romeu Correia, em Almada, foi evocado o início da Guerra Civil de Espanha (1936/39).

- A 26 de Janeiro, realizou-se em Lisboa, na Federação das Colectividades, uma reunião dos promotores da petição de defesa do Forte de Peniche, sendo aprovadas as ideias fundamentais que deveriam orientar os projectos e trabalhos de reabilitação, melhoramento e reconversão desse monumento único.

- A cerimónia anual de Homenagem aos Tarrafalistas teve lugar no dia 18 de Fevereiro, no Alto de S. João.

- No dia 4 de Março, o Núcleo do Porto promoveu uma visita guiada à antiga sede da PIDE, assinalando a conclusão da primeira fase da implementação do projecto "Do Heroísmo à Firmeza".

- Foi enviada ao Embaixador da Letónia em Portugal, uma carta de repúdio pela homenagem a 16 de Março, em Riga, às Waffen-SS.

- A 25 de Março, efectuou-se a Assembleia Geral Ordinária da URAP, no auditório do Museu República e Resistência.
- No dia 1 de Abril, no "Espaço Memória", Barreiro, decorreu uma sessão sobre os 80 anos da Guerra Civil de Espanha, no âmbito do protocolo de colaboração estabelecido entre a URAP e a Câmara Municipal do Barreiro.

-O almoço-convívio de comemoração do 41 aniversário da URAP realizou-se a 6 de Abril, em Lisboa.

- A URAP participou em Lisboa e no Porto nos desfiles das comemorações populares da Revolução de 25 de Abril.

- No âmbito da celebração da Revolução de Abril, realizaram-se 19 sessões em escolas, sobretudo na área da Grande Lisboa.

- A coordenadora da URAP participou, em Bruxelas, na conferência "Cidades e Nações para Lembrar", para assinalar o 80º aniversário do bombardeamento de Guernica.

- A 29 de Abril, os ex-presos políticos naturais de Mafra foram homenageados, na Casa da Cultura D. Pedro V, numa sessão promovida pelo núcleo de Mafra da URAP.

- No 1º de Maio, a URAP esteve presente na Alameda D. Afonso Henriques, com um stand para divulgação da sua actividade e venda de publicações, em particular do livro sobre o Forte de Peniche.

- A URAP protestou contra a detenção arbitrária do vereador da CDU na Câmara Municipal de Cascais Clemente Alves, no dia 2 de Maio, durante um protesto em São João do Estoril.

- O lançamento do livro "Forte de Peniche - Memória, resistência e luta", editado pela URAP, efecutou-se no 4 de Maio, na Sede da Fundação José Saramago.
- Realizaram-se, um pouco por todo o País (por exemplo e entre outros, Amora, Olhão, Beja, Évora, Montemor-o-Novo, Setúbal, Barreiro, Sacavém, Albufeira, Alhandra, Peniche e Porto), numerosas sessões de apresentação do livro, com a presença de ex-presos políticos e sempre muito concorridas.

- Nos dias 17 e 18 de Junho, a URAP realizou uma excursão à cidade do Porto para o projecto museológico "Do Heroísmo à Firmeza". Participaram 55 sócios e amigos na URAP, dos núcleos da Amadora, Algueirão-Mem Martins, Cacém, Queluz e Lisboa.

- Na Casa do Alentejo, por iniciativa da URAP, realizou-se em Maio um almoço-convívio de ex membros do Movimento da Juventude Trabalhadora (MJT).

- Nos dias, 1, 2 e 3 de Setembro, a URAP esteve presente no Pavilhão do Livro da Festa do Avante!, tendo sido realizada uma sessão de apresentação do livro "Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta", no dia 2.

- No dia 9 de Setembro, foi inaugurado no Forte de Peniche o Monumento de Homenagem aos Presos Políticos, da autoria do escultor José Aurélio. O monumento foi da iniciativa da URAP e da Câmara Municipal de Peniche.

- A URAP e o Museu do Aljube promoveram, no dia 11 de Outubro, uma sessão de homenagem a Alexandre Cabral, por ocasião do centenário do seu nascimento.

- A 28 de Outubro, na Fortaleza de Peniche, foi apresentada a 3ª edição do livro, revista e aumentada.

- O Centenário da Revolução de Outubro foi comemorado pela URAP com uma sessão pública subordinada ao tema "A Revolução de Outubro e as suas repercussões em Portugal", que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, dia 30 de Novembro.

 

aprovado na Assembleia-geral de 24 de MArço de 2018

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Organização

No que respeita à organização e funcionamento regular da URAP, as nossas prioridades são as seguintes:

- Persistir na criação de Núcleos nos vários distritos do país, onde temos sócios e amigos da URAP, à semelhança do se fez em 2017 no distrito de Lisboa.

- Continuar a trazer mais sócios para a URAP, esforçando-nos por conseguir o interesse das novas gerações para a luta contra o esquecimento do que foram os 48 anos mais negros da nossa História e para a solidariedade com os povos que, nas suas terras, são perseguidos por movimentos fascistas e até pelos seus Governos.

- Conseguir que amigos e sócios participem mais na actividade diária da URAP, actividade que cresceu muito nos últimos tempos, enquanto em razão inversa, o apoio que tínhamos ficou mais reduzido, a que não são alheios problemas de saúde de companheiros mais assíduos.

- Encontrar formas mais expeditas para o recebimento das quotas e continuar a procurar angariar fundos que sustentem o reforço da actividade da URAP.

- Manter a regularidade trimestral do Boletim e continuar atentos à actualização das notícias na Página e no Facebook.

- Apelar aos Núcleos para que contactem escolas, professores e Câmaras para reforçar o que se faz a nível central, no sentido de se realizarem mais sessões em escolas.

- Esforçarmo-nos por manter protocolos com as Câmaras que, connosco, já os tinham firmado, apesar da alteração dos Executivos, nomeadamente Almada, Barreiro e Peniche. Concluir a efectivação do de Grândola, das freguesias de Carnide e Rio de Mouro. Alargar os contactos a outras Câmaras e Organizações para, em parceria, realizarmos mais iniciativas e trazermos mais sócios à nossa actividade.

- Um problema que temos de dar resposta urgente, diz respeito à nossa sede: devido à Lei bem chamada de "Despejos", não nos renovarão o contrato e teremos de sair das instalações até fim de Agosto. Estamos a procurar um local, mesmo que provisório, ao mesmo tempo que pedimos à Câmara Municipal de Lisboa que nos ceda uma instalação, com uma renda que nos seja acessível.

INICIATIVAS

Continuamos a apresentar-vos um plano ambicioso, mas que tudo faremos para o cumprir:

- Homenagear os Tarrafalistas junto do seu Mausoléu, no Alto de S. João a 10 de Março (já realizado).

- Manter a realização de iniciativas em parceria com o Museu do Aljube e em que, na última reunião do Conselho Consultivo de que a URAP faz parte, apresentámos propostas de sessões sobre o papel do movimento das cooperativas culturais e dos cine clubes na luta antifascista.

- Prosseguir com sessões, por todo o país, de apresentação do livro sobre Peniche (3ª. edição).

- Levar a efeito exposições sobre o 25 de Abril (já agendadas em Salvaterra de Magos , Pinhal Novo e Odemira).

- Em conjunto com o Núcleo de Aveiro, comemorar, a 7 de Abril, o 45º aniversário do III Congresso da Oposição Democrática (Congresso de Aveiro) com uma sessão pública, uma exposição de documentos e fotografias do acontecimento e homenagem aos membros da Comissão Executiva da Comissão Nacional do Congresso.

- Participar nas Comissões Organizadoras das Comemorações Populares e mobilizar os associados para os Desfiles de Lisboa e Porto.

- Organizar, a 28 de Abril, um almoço-convívio pelo aniversário da URAP.

- À semelhança do ano passado, já temos assegurado um espaço na Alameda, no 1º de Maio.

- Organizar uma Expo-Venda de Artes Plásticas, com obras oferecidas à URAP (sem data).

- Encontro-Convívio com a presença de Núcleos e outros amigos da URAP, de todo o país (sem data).

- Continuar a recolha de elementos para a publicação de um Roteiro de Lisboa da Resistência Antifascista.

- Iniciativa sobre a situação internacional, "A Luta dos Povos contra o Fascismo" (sem data)

- Retomar os contactos com a Câmara de Angra do Heroísmo (protocolo aprovado por unanimidade) para, em meados de Setembro, se poder apresentar, em conjunto, a brochura sobre os antifascistas que estiveram presos nos Fortes de S. João Baptista e S. Sebastião (Castelinho). Prevista uma visita guiada do Continente aos Açores, por essa data.

- Após a grande vitória que significou a decisão do Governo de avançar para o Museu da Resistência e Liberdade, no Forte de Peniche, continuar a dar toda a atenção e ajuda necessária aos trabalhos em curso, através do representante da URAP na Comissão da Instalação dos Conteúdos da Apresentação Museológica (CICAM), nosso companheiro José Pedro Soares.

 

aprovado na Assembleia-geral de 24 de Março de 2018

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