"Disseram não...
para que a água da vida corresse limpa"
Esta frase pode ler-se na base do monumento que presta homenagem aos cerca de 2500 presos que passaram pela cadeia de Peniche entre 1934 e 1974, inaugurado pela Câmara Municipal de Peniche e pela URAP - União de Resistentes Antifascistas Portugueses, no passado dia 9 de Abril.
Perante centenas de antifascistas presentes, entre os quais alguns presos políticos da época, José Aurélio, o autor da obra, explicou a escultura que consiste "num cubo em aço com 25 quadriculados que terminam em asas, com também 25 hastes no seu interior, que representam os prisioneiros, assente num espelho de água".
Foi nas grades desse cubo, que os ex-presos, primeiro, e alguns dos participantes, depois, colocaram fitas multicolores com frases da resistência perante o aplauso de todos, num acto emotivo e cheio de simbolismo.


Disseram não
No próximo dia 2 de Setembro irá realizar-se a apresentação do livro "Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta" da URAP na Festa do Avante!, no pavilhão da Festa do Livro, Sábado, às 21h.
Setenta e dois anos volvidos sobre a primeira explosão atómica da história da humanidade, que aconteceu a 6 de Agosto de 1945 no centro da cidade japonesa de Hiroxima, logo seguida por uma segunda a 9 de Agosto em Nagasaki, lembram-nos de forma dramática porque é preciso lutar contra as armas nucleares.
"Memórias de um Resistente" é o título de uma exposição patente na Biblioteca Nacional, em Lisboa, entre 8 de Julho e 21 de Outubro, que visa homenagear o escritor, novelista e investigador Alexandre Cabral (1917-1996) no centenário do seu nascimento.
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