Alexandre Castanheira, um dos primeiros sócios da URAP e antigo coordenador do Conselho Directivo, professor e escritor morreu dia 16 de Janeiro em Almada, aos 89 anos.
Resistente antifascista, defensor das causas da liberdade e da paz, foi preso várias vezes. Viveu na clandestinidade e esteve exilado em França. Foi militante do MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática) e depois do PCP, tendo regressado a Portugal após a Revolução do 25 de Abril.
Alexandre Castanheira foi director da Revista da Federação Sindical Mundial, participando em várias Conferências e Congressos Mundiais, nomeadamente em Praga, Moscovo, Havana, Berlim. Foi igualmente colaborador da secção internacional e de emigração da CGTP.


A URAP vê com apreensão o rumo autoritário e o ascenso de forças e movimentos de cariz fascista, racista e xenófobo na Polónia, apoiadas pelo actual governo, conservador e nacionalista.
Faleceu no dia de Natal, João Paiva, resistente antifascista e sócio da URAP.
O Centenário da Revolução de Outubro foi comemorado pela URAP com uma sessão pública subordinada ao tema "A Revolução de Outubro e as suas repercussões em Portugal", que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, dia 30 de Novembro, com a participação de meia centena de pessoas.
Na madrugada de 7 de Novembro de 1917 foi difundida a proclamação de Lénine "Aos operários, soldados e camponeses" a prometer a paz, a terra e o pão. A maior revolução do século XX teve efeitos em todos os países do mundo, incluindo Portugal. A sua influência levou à politização do movimento sindical português e à formação, mais tarde, do PCP, em 1921.
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