Sisaltina Maria dos Santos, militante antifascista na clandestinidade e ex-presa política, que dedicou a sua vida à luta contra o fascismo, pela liberdade e a democracia, morreu dia 7 de Maio, aos 91 anos.
Militante comunista, passou 27 anos na clandestinidade e um ano na prisão de Caxias. Sisaltina foi companheira de vida e de luta de Américo Leal, membro do Conselho Directivo da URAP, figura emblemática da resistência, natural de Sines, que quis ser voluntário na II Guerra Mundial, o que lhe valeu a prisão e a clandestinidade.
Costureira de profissão, filha de pai pescador e pequeno comerciante e mãe doméstica, foi com 21 anos de idade, em 1947, que ingressou na vida clandestina com o seu companheiro e com o filho mais velho.