Vinte pessoas, que compõem a delegação portuguesa de visita ao campo de concentração de Auschwitz/Birkenau, na Polónia, partiram hoje ao fim da tarde do aeroporto de Lisboa para Bruxelas para integrar o Comboio dos 1000.
Acompanhados pelos membros da direcção da URAP José Pedro Soares (ex-preso político do regime fascista) e Jorge Cabral, e ainda por dois professores, os estudantes dos ensinos secundário e superior vão juntar-se a jovens da Bélgica, França, Luxemburgo, Alemanha, Hungria, Croácia, Itália, Estónia, Eslovénia, Sérvia e Rússia.


As celebrações do 25 de Abril no Porto pela União de Antifascistas Portugueses tiveram este ano um duplo objectivo: comemorar a Revolução dos Cravos e o centenário do nascimento de Virgínia de Moura, engenheira, antifascista e membro da URAP.
"É importante falar do 25 de Abril. E falar do 25 de Abril é falar do que foi conquistado pela luta do povo, em aliança com o Movimento das Forças Armadas, e que na pessoa do senhor general Pezarat Correia aproveito para saudar", disse a coordenadora da URAP no almoço comemorativo da data, dia 2 de Maio, em Almada.
No dia 25 de Abril, a Câmara Municipal de Lisboa inaugurou, nas antigas instalações da prisão política do Aljube, o Museu Resistência e Liberdade.Na cerimónia, entre os cerca de 200 democratas e ex-presos políticos, a URAP, membro da Comissão Consultora para a criação do Museu, fez-se representar pelos dirigentes José Pedro Soares, também ex-preso político, Marília Villaverde Cabral e Olga Macedo.
Sócios da URAP desceram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, juntamente com muitos milhares de pessoas, na tradicional marcha do 25 de Abril, para assinalar os 41 anos da Revolução dos Cravos e os 40 anos das primeiras eleições livres em Portugal.
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