Todos os povos precisam de preservar a memória. Resgatar a memória é essencial para que um povo seja sujeito da sua própria história e possa conservar o seu património cultural, compreender o presente e idealizar o futuro.
Os 40 anos que antecederam o Portugal de Abril foram tempos negros para os portugueses e para os povos das ex-colónias, vítimas de um regime fascista com tudo o que tem de pior: pobreza, ignorância, obscurantismo, guerra, repressão por vezes até à morte.
Para relembrar esse passado, visando não permitir que ele regresse, a URAP tem estabelecido acordos com várias entidades para que sujam museus da resistência em sítios emblemáticos para o povo português, ao mesmo tempo que saúda e apoia iniciativas semelhantes quer nas ex-colónias portuguesas, quer em todos os outros países do mundo.


A URAP vai realizar, no dia 28 de Março próximo, a sua Assembleia Geral, onde iremos analisar a actividade dos dois últimos anos, traçar linhas de trabalho para o futuro e eleger os seus corpos sociais. Vimos, pois, apelar à sua presença, que enriquecerá, certamente, o nosso debate colectivo.
Ao abrigo do disposto no nº 2 do artigo 11º dos estatutos, convocam-se os associados da URAP para uma assembleia geral ordinária a realizar no dia 28 de Março de 2015 (Sábado), pelas 14:30h na Biblioteca Museu República e Resistência, situada na R. Alberto de Sousa, nº 10-A, à zona B do Rego em Lisboa.
Cinco anos passados sobre uma tentativa de transformar a casa pertencente ao ditador António de Oliveira Salazar, em Santa Comba Dão, num museu em sua honra, ressurge agora este projecto, pelas mãos do presidente da Câmara, Leonel Gouveia, encarando mesmo apresentar uma candidatura a fundos comunitários para o financiar.
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