O núcleo da URAP de Santa Iria da Azoia promoveu, dia 20 de Março, uma deslocação de um grupo de 30 pessoas ao Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, para assistir à peça “Além da Dor” baseada num texto do britânico Alexander Zeldin, traduzido por Margarida Vale de Gato, com encenação de Rodrigo Francisco.
Esta peça, de 2014, coloca em palco quatro trabalhadores contratados para as limpezas numa fábrica de processamento de carnes. São precários em toda a acepção da palavra. Não podem tirar um dia de folga para ficar com uma filha doente. Não podem dar-se ao luxo de perder moedas na máquina do café. Não têm condições para recusar os horários nocturnos que mais ninguém quer.
Com este espectáculo, Zeldin queria falar de “como todo o sistema capitalista se baseia na insegurança da maioria das pessoas” e contrariar a invisibilidade social destes trabalhadores, essenciais mas tantas vezes esquecidos. Ao mesmo tempo, queria “escrever uma peça familiar, íntima, para o nosso tempo”, contando histórias de pessoas concretas e com as quais todos nos podemos relacionar.


Uma delegação da Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica de Extremadura (ARMHEX), composta pelo presidente, José Manuel Corvacho, Júlia Corvacho, Moisés Cayetano Rosado e Rosa Maria Rosado, esteve em Lisboa, a convite da URAP, dia 18 de Março, para uma troca de opiniões, informações e experiências, visando o desenvolvimento de uma colaboração entre as duas organizações.
Jorge Silva Melo, 73 anos, antifascista e figura maior da cultura portuguesa, encenador, actor, dramaturgo, cineasta, tradutor, crítico, professor, morreu na noite de 14 de Março, em Lisboa, vítima de cancro.
A Europa e o mundo estão confrontados, em pleno século XXI, com uma guerra no leste europeu. No dia 24 de Fevereiro, as tropas russas invadiram a Ucrânia. Perante isto, a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) apela à imediata cessação das operações militares e a adoção de uma solução negociada para o conflito, de acordo com o Direito Internacional e os princípios da Carta das Nações Unidas.
A URAP subscreve o apelo do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e apela à participação de todos nos actos públicos «Parar a Guerra! Dar uma oportunidade à Paz!» que terão lugar no próximo dia 10, pelas 18h30 no Largo Camões, em Lisboa, e pelas 18h00 na Rua de Santa Catarina (junto à estação do Metro), no Porto.
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