O núcleo do Porto da URAP recordou, dia 14 de Abril, os 50 anos da Grande Manifestação contra a carestia de vida de 15 de Abril de 1972, que reuniu na Praça da Liberdade/Avenida dos Aliados, no Porto, mais de 40 mil manifestantes.
Cerca de uma centena de pessoas estiveram, à mesma hora e no mesmo local, numa concentração de evocação dessa luta, que então abalou fortemente o regime fascista, e dos milhares de manifestantes que, enfrentando corajosamente a brutal repressão fascista, deram corpo ao combate contra a carestia de vida, pelo aumento geral dos salários, pelo fim da guerra colonial e por liberdades e garantias democráticas.
A manifestação de 1972 teve a participação maciça de jovens, que demonstraram grande coragem e capacidade de luta por condições de vida dignas, pela liberdade e pela paz, contributo inestimável para a acção libertadora do 25 de Abril, ocorrida dois anos depois.


Quando se pensa em teatro, vários nomes nos vêm à memória, entre os maiores está Eunice Muñoz. Morreu dia 15 de Abril, aos 93 anos, 45 em ditadura, 48 em liberdade, como afirmou, após ter cumprido 80 anos de carreira.
por Cristina Pratas Cruzeiro, Historiadora da Arte e Investigadora científica
O livro da URAP “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo” foi o ponto de partida para uma conferência no feminino, dia 9 de Abril, no Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (Maeds).
O psiquiatra e antifascista Afonso de Albuquerque, que pertenceu à Comissão Nacional de Socorro dos Presos Políticos, morreu dia 5 de Abril na sua casa, em Lisboa, aos 86 anos.
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