A URAP prestou homenagem, dia 19 de Fevereiro, aos antifascistas mortos no Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, junto ao mausoléu memorial, erguido no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, que contém os restos mortais transladados em 1978, e acompanhados, sob uma chuva intensa, por uma imensa multidão de portugueses.
“Aos que na longa noite do fascismo foram portadores da liberdade e pela liberdade morreram no Campo de Concentração do Tarrafal”, lê-se no mausoléu, que evoca igualmente o nome das 32 vítimas.
Manuel Candeias, sindicalista, ex-preso político e do Conselho Nacional da URAP, foi este ano o orador principal. Falou do cortejo de 200 mil pessoas que acompanhou a transladação dos mortos do Tarrafal até ao cemitério em 1978, afirmando que “tal como nesse dia, temos também hoje o dever de memória para com estes revolucionários”.


O livro "Elas estiveram nas prisões do fascismo" foi apresentado, dia 12 de Fevereiro, no Auditório Municipal de Pinhal Novo, concelho de Palmela, no dia do 94º aniversário daquela Junta de Freguesia, numa sessão conduzida por Pedro Soares, membro do Conselho Nacional da URAP.
A Voz do Operário homenageou, dia 12 de Fevereiro, Marília Villaverde Cabral, vice-presidente da Assembleia Geral da URAP e coordenadora da organização entre 2009 e 2020, em “reconhecimento de uma vida inteiramente dedicada às causas dos trabalhadores e do povo português”.
Jaime Serra, herói da resistência, até agora o mais antigo antifascista vivo, ex-dirigente do Partido Comunista e deputado à Constituinte e à Assembleia da República morreu hoje, 9 de Fevereiro, aos 101 anos.
Marília Villaverde Cabral, vice-presidente da Assembleia Geral da URAP e coordenadora da organização entre 2009 e 2020, vai ser homenageada no dia 12 de Fevereiro pel´ A Voz do Operário, no 139.º aniversário da instituição, com uma sessão solene e jantar comemorativo, às 20:00, no Salão de Festas.
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