Mário Brochado Coelho, resistente antifascista e advogado, que integrou a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos e foi advogado de muitos presos políticos, morreu dia 23 de Novembro, no Porto, aos 84 anos.
Brochado Colho, que foi expulso por motivos políticos da Universidade de Coimbra, no final dos anos 50, e viria a concluir a licenciatura em Lisboa, pertenceu ainda ao Cineclube do Porto, à Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, à Unicepe, e à Cooperativa Cultural Confronto, de que foi fundador. Foi ainda advogado do Sindicato dos Bancários do Norte, tendo participado na criação da CGTP Intersindical.
Entre os presos políticos que defendeu nos Tribunais Plenários do Porto e Lisboa encontra-se Joaquim Pinto de Andrade, presidente de honra do MPLA. Ficaria célebre a sua leitura do depoimento no Tribunal Plenário da Boa-Hora, em 1971.