“O Tarrafal não foi nunca, nem deverá ser, um assunto que só dissesse respeito aos que por lá passaram. (…) O campo destinava-se a liquidar, em condições menos expostas, uma boa parte dos elementos mais firmes da luta contra o fascismo”, afirmou, dia 17 de Fevereiro, António Vilarigues, membro do Conselho Directivo da URAP, junto ao Mausoléu dos Tarrafalistas no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa. [ver intervenção]
António Vilarigues - filho do dirigente comunista Sérgio Vilarigues (1914-2007) que em 1936 esteve preso 46 meses no Tarrafal depois de ter passado pelo Aljube, Peniche e Angra do Heroísmo, após adesão à Federação da Juventudes Comunistas Portuguesas aos 18 anos - falava na cerimónia anual que a URAP organiza para homenagear os 32 prisioneiros que morreram no Campo de Concentração e se encontram desde 1978 no Mausoléu Memorial, erigido por subscrição pública e no qual estão inscritos os seus nomes.


O núcleo da URAP do Barreiro em colaboração com o núcleo da Associação José Afonso do Barreiro e Moita promoveu, dia 3 de Fevereiro, uma sessão denominada "Testemunhos em Liberdade - Antes e depois de Abril" na Sociedade Filarmónica Agrícola Lavradiense.
O ex-preso político Domingos Abrantes e João Neves, do Conselho Nacional da URAP, estiveram na Escola Secundária de Peniche, dia 25 de Janeiro, para falar com os alunos sobre as prisões políticas do fascismo e as fugas, particularmente a de Caxias.
A URAP esteve presente em duas sessões do Festival de Cinema Indiejunior, dia 23 de Janeiro, no Porto, para conversar com os jovens sobre as condições de vida no tempo da ditadura, a resistência e as prisões fascistas.
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