O Salão Nobre da Casa do Alentejo encheu-se, dia 13 de Outubro, de activistas da URAP para discutirem a situação actual da organização e do país num ponto único da ordem de trabalhos, muito abrangente.
A mesa era presidida por Marília Villaverde Cabral e os cerca de 60 sócios presentes, entre os quais membros de 14 núcleos de diferentes pontos do país, abordaram questões relacionadas com as recentes eleições autárquicas, com a afirmação da natureza antifascista da URAP e da importância da sua intervenção na denúncia e no combate a projectos e actividades de natureza reaccionária e de extrema-direita, e da necessidade do permanente exercício e defesa dos direitos e conquistas democráticas consagradas na Constituição da República.
Foram discutidos ainda aspectos da organização e funcionamento dos órgãos e dos núcleos, numa perspectiva de reforço do trabalho e da influência da URAP na sociedade.


Em mil novecentos e quarenta e oito, ou seja em pleno período da ditadura fascista que assolou Portugal, a companhia do teatro Nacional Dona Maria II teve a coragem, e diga-se ousadia e risco, de trabalhar, ensaiar e estrear «A Casa de Bernarda Alba», de Federico Garcia Lorca. Esse texto/peça maior, enorme grito de liberdade, preâmbulo contra a opressão, castração do indivíduo, enclausuramento da vida, do sonho e do direito a pensar.
Os diferentes usos que os indivíduos e grupos fazem do passado são indiciadores da coexistência de memórias concorrentes, alvo de disputas e de conflitos, como de um campo político e cultural em constante reconstrução se tratasse. Nesse sentido, a consensualização da memória, mais do que um combate pelo futuro é antes uma espécie de pacificação sobre um tempo infrutífero e morto.
O auditório do Museu de Aveiro/Sta. Joana foi palco, dia 18 de Setembro, da apresentação do livro “Elas estiveram nas prisões do fascismo”, que teve como oradoras cinco mulheres antifascistas: Alcina Fernandes, Conceição Matos, Fernanda Simões, Manuela Silva e Zita Leal.
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