A URAP organizou, dia 27 de Abril, no âmbito da Comemorações Populares da Revolução dos Cravos, duas cerimónias, em Caxias e Peniche, para evocar a libertação dos presos políticos daquelas cadeias, momento marcante do acto revolucionário do Movimento das Forças Armadas de 25 de Abril de 1974.
Em Caxias, cerca de 150 democratas concentraram-se junto ao monumento erguido em memória dos presos políticos, e a cerimónia foi dirigida por Adilo Costa, ex-preso político em Caxias, membro do Conselho Nacional da URAP, que destacou a importância da iniciativa como um marco na preservação da memória e agradeceu a presença de ex-presos políticos, recordando aqueles que já não se encontram entre nós.


Em Lisboa, no Porto, em Vila Franca de Xira, na Moita, em Santarém, em Viseu, em Almada, e em tantos outros lugares, membros e amigos da URAP festejaram o 48º aniversário do 25 de Abril, fazendo exposições, convívios ou integrando-se nos desfiles oficiais das comemorações populares.
O coordenador da URAP, José Pedro Soares, apresentou na Biblioteca Municipal de Silves o livro “Elas estiveram nas prisões do fascismo”, a última publicação da União de Resistentes Antifascistas Portugueses, que homenageia as mulheres portuguesas presas no regime salazarista.
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) prestou homenagem, dia 28 de Abril, ao Capitão de Abril Diamantino Gertrudes da Silva (1943-2018), que promoveu a libertação dos presos da cadeia de Peniche, na Vila de Alvite, concelho de Moimenta da Beira.
No Porto, um grande número de amigos da URAP, organização que integra a Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril do Porto, concentrou-se junto à antiga cadeia, no Largo Soares dos Reis, onde dois oradores falaram aos manifestantes, para em seguida descerem a Rua dos Aliados.
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