A mesa da Conferência Internacional promovida pela URAP "Democracia, paz e liberdade. Fascismo nunca mais", que decorreu no passao do dia 26 de Abril no Auditório da Escola Secundária de Camões, em Lisboa, foi constituída pelo coordenador da URAP, José Pedro Soares, por Ana Páscoa, do Conselho Nacional, pelos membros do Conselho Directivo César Roussado, Carlos Mateus, Teresa Lopes e Edgar Costa, por Eulália Miranda da Mesa da Assembleia Geral e por Ulrich Schneider, secretário-geral da Federação Internacional de Resistentes (FIR).
A conferência, na qual participam personalidades nacionais e estrangeiras, organizada no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, pretende valorizar o significado histórico da Revolução de Abril, aprofundar, 50 anos depois, o que representou para os portugueses, para os povos colonizados e para o mundo o derrube do regime fascista – o fim das guerras nas colónias, a libertação dos presos políticos, a conquista da liberdade e da democracia, o novo tempo de progresso e de participação popular nos muitos avanços e transformações realizados.



O sonho tornou-se realidade: foi inaugurado o Museu Nacional Resistência e Liberdade, a 27 de Abril de 2024, 50 anos depois da saída dos últimos presos políticos daquela fortaleza sobre o mar, onde o regime fascista encarcerava, para cumprir pena, os homens condenados por lutar por um mundo melhor.
O economista Sérgio Ribeiro, antifascista que dedicou a vida à luta pela democracia e pela emancipação dos povos, obreiro da Revolução de Abril, que participou no II Congresso Republicano de Aveiro, em 1969, e fez parte da Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática, realizado em 1973, em Aveiro, morreu dia 29 de Abril aos 88 anos.
A Revolução do 25 de Abril de 1974 teve um dos seus momentos determinantes quando, já na madrugada de dia 27, se abriram os portões das cadeias de Caxias e de Peniche e os presos políticos foram libertados.
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